loading

LC: Benfica só tem recordações 'amargas' do Inter Milão

O Benfica só tem recordações ‘amargas’ do Inter Milão, já que, perante os italianos, perdeu a final da Taça dos Campeões Europeus de futebol de 1963/64 e ‘tombou’ nos ‘oitavos’ da Taça UEFA de 2003/04.

LC: Benfica só tem recordações 'amargas' do Inter Milão

Em vésperas do terceiro duelo, para os quartos de final da edição 2022/23 da Liga dos Campeões em futebol, os ‘encarnados’ procuram, assim, o primeiro sucesso face ao Internazionale, que venceu, mas não convenceu nos dois primeiros duelos.

A formação transalpina ganhou a final da Taça dos Campeões de há 59 anos por 1-0, mas em casa, com um golo ‘oferecido’ e com o Benfica sem guarda-redes nos últimos 33 minutos, e seguiu, 40 anos depois, para os ‘quartos’ da Taça UEFA também por um golo, depois de um polémico 4-3 em San Siro, após um ‘nulo’ na Luz.

O primeiro confronto aconteceu em 1963/64 e colocou frente a frente, na decisão da 10.ª edição da principal prova europeia de clubes, o detentor do troféu, o Inter, e uma formação ‘encarnada’ que ia disputar a sua quarta final em cinco anos.

Os italianos, que na temporada transata tinham batido na final o Real Madrid, vencedor das cinco primeiras edições e finalista derrotado pelo Benfica na sétima, tiveram do seu lado o fator casa, num jogo que se realizou em San Siro, em 27 de maio de 1965.

A formação comandada pelo argentino Helenio Herrera partiu como favorita e chegou ao intervalo na frente, graças a um golo do brasileiro Jair da Costa, aos 42 minutos, com a ‘conivência’ de um grande ‘frango’ de Costa Pereira.

O guarda-redes dos ‘encarnados’ viveu, aliás, uma das piores noites da carreira, já que, na segunda parte, aos 57 minutos, teve de deixar o campo, lesionado, numa altura em que os encontros não contemplavam substituições.

Com 33 minutos para jogar, e em desvantagem no resultado, o Benfica teve, assim, de jogar com 10 unidades e com o central Germano na baliza, não conseguindo, nestes condições, dar a volta ao resultado ou, pelo menos, chegar à igualdade.

O romeno Elek Schwartz, que já chegou à final como campeão nacional, alinhou em San Siro com Costa Pereira, Cavém, Germano, Raúl, Cruz, Neto, Coluna, José Augusto, Torres, Eusébio e Simões.

Depois deste primeiro confronto, o Benfica só reencontrou o Inter Milão quatro décadas volvidas, em 2003/04, e numa fase bem mais prematura, os oitavos de final, de uma competição ‘secundária’, a Taça UEFA.

O duelo começou no Estádio da Luz, em Lisboa, em 11 de março de 2004, onde o ‘nulo’ se manteve até final, adiando tudo para o jogo de San Siro, disputado duas semanas depois.

Ao contrário do que aconteceu em Portugal, o jogo de Milão foi frenético e foi o Benfica que marcou primeiro, aos 36 minutos, por Nuno Gomes, que, pouco depois, acertou no poste direito.

Quase em ‘cima’ do intervalo, aos 45+1 minutos, o nigeriano Obafemi Martins empatou o jogo, ao encostar uma grande jogada do grego Karagounis, que viria a jogar no Benfica (2005/07).

Os ‘encarnados’ ainda ficaram na frente da eliminatória, face ao golo fora, que então prevalecia em caso de igualdade, mas deixaram de estar com os tentos do uruguaio Álvaro Recoba, aos 60 minutos, e Christian Vieri, aos 64.

A formação comandada pelo espanhol José Antonio Camacho reentrou no jogo com o ‘bis’ de Nuno Gomes, aos 67 minutos, e voltou à ‘batalha’ uma segunda vez, quando Tiago marcou, aos 77, já depois do ‘bis’ de Obafemi Martins, aos 70.

A polémica aconteceu pouco depois do 4-3, quando, após um centro para a área do Inter, o guarda-redes Toldo mandou uma ‘patada’ no croata Sokota, numa falta que o árbitro francês Alain Sars não viu. E ainda não havia VAR.

Tudo somado, o Benfica, mais ou menos convencido, caiu nos dois confrontos com o Inter Milão e tem também um balanço negativo no conjunto dos duelos com conjuntos transalpinos.

Os ‘encarnados’ perderam mais duas finais da Taça dos Campeões, ambas com o AC Milan (1962/63 e 1989/90), e ‘tombaram’ em mais seis eliminatórias, consecutivamente entre 1990/91 e 2003/04, para apenas cinco apuramentos.

O Benfica prevaleceu nos dois últimos confrontos a eliminar, face ao Nápoles (2-3 fora e 2-0 em casa), na primeira ronda da Taça UEFA de 2008/09, e à Juventus (2-1 em casa e 0-0 fora), nas meias-finais da Liga Europa de 2013/14.

Em fases de grupos da ‘Champions’, os ‘encarnados’ ainda encontraram os napolitanos em 2016/17, perdendo os dois jogos, e, já na presente temporada, a Juventus, vencendo por 2-1 em Turim e por 4-3 na Luz, no jogo que valeu o acesso aos ‘oitavos’.

Quanto ao Inter Milão, e além de ter superado o Benfica, conta mais cinco eliminatórias ultrapassadas, em sete, a última nos 'oitavos' da presente 'Champions', face ao FC Porto (1-0 em casa e 0-0 no Dragão), tendo caído apenas perante Vitória de Setúbal (1972/73) e Boavista (1991/92).

O quarto encontro entre Benfica e Inter Milão, para a primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões de 2022/23, está marcado para terça-feira, pelas 20:00 em Lisboa, no Estádio da Luz, em Lisboa.

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Roger Schmidt tem condições para continuar no Benfica?