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O Benfica não conseguiu garantir os 12,5 milhões de euros que receberia caso avançasse às meias-finais da Liga dos Campeões. Apesar da eliminação, o clube encerra a época com 72,558 ME em prémios, o que representa o seu recorde na competição.
A formação lisboeta, que não chega às meias-finais da principal prova de clubes desde 1989/90, termina a sua participação na Liga dos Campeões com um montante significativo, mas sem alcançar os ganhos que seriam possíveis se tivesse conseguido ultrapassar o Inter de Milão nos quartos de final.
Se tivessem atingido as meias-finais, os ‘encarnados’ passariam o seu total para mais de 85 ME, registo que superaria a melhor marca de um clube português, os 79,208 ME arrecadados pelo FC Porto em 2018/19.
Pelo segundo ano consecutivo nos ‘quartos’, um feito inédito na ‘era Champions’ (desde 1992/93), o Benfica só conseguiu, assim, bater o seu máximo, os 65,4 ME da época transata.
Face ao terceiro lugar na I Liga 2021/22, a formação ‘encarnada’ começou a Liga dos Campeões na terceira pré-eliminatória, que ultrapassou, ao bater o Midtjylland, para, no play-off, deixar pelo caminho o Dinamo de Kiev.
Ao conquistar um lugar na fase de grupos, o Benfica arrecadou desde logo 38,38 ME, 15,64 ME fixos, que a UEFA dá a todos os 32 participantes, e 22,74 ME variáveis, tendo em conta o ranking nos derradeiros 10 anos.
Pelos resultados na fase de grupos, os ‘encarnados’ arrecadaram mais 13,978 ME, 11,2 ME pelas quatro vitórias (2,8 ME casa), 1,86 ME pelos dois empates (930.000 euros cada) e ainda 0,918 ME pela redistribuição dos empates.
Como estes resultados valeram o apuramento para os ‘oitavos’, o Benfica embolsou mais 9,6 ME e, com a qualificação para os ‘quartos’, mais 10,6 ME, para um total de 72,558 ME.
A estes valores, acrescem ainda os do ‘market pool’, relacionados com os direitos televisivos. A UEFA distribuirá um total de 292 ME pelos 32 clubes, em função do valor proporcional dos países.
O FC Porto, que caiu nos oitavos de final, também frente ao Inter Milão, fechou a sua ‘colheita’ com 61,235 ME.
Os ‘dragões’ receberam 39,517 ME pela entrada na fase de grupos (15,64 ME fixos e 12,507 ME variáveis, pelo ranking), 12,118 ME pelos resultados (os quatro triunfos e o remanescente dos empates) e 9,6 ME pela presença nos ‘oitavos’.
Quanto ao Sporting, que falhou os oitavos de final, ‘parou’ nos 35,136 ME, somados os 28,147 ME pela entrada na fase de grupos, os 6,53 ME pelos resultados (dois triunfos e um empate) e os 0,459 ME pelo remanescente dos empates.
