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O Boavista anunciou a regularização dos salários dos seus jogadores e o pagamento de dois meses de vencimentos em atraso aos funcionários do clube.
Esta ação põe fim a um impasse que tinha afetado o clube da Primeira Liga e que levou mesmo ao cancelamento de um treino da equipa comandada por Petit.
Uma fonte próxima do processo revelou esta quarta feira à agência Lusa que o Boavista "cumpriu com as obrigações financeiras", cumprindo assim a promessa feita aos funcionários do clube. Este passo permitiu que a equipa de futebol regressasse aos treinos normalmente, pondo fim a qualquer incerteza quanto à realização do jogo da sétima jornada.
O protesto dos funcionários do Estádio do Bessa aconteceu após uma ação semelhante efetuada pelos profissionais do departamento médico do Boavista, que levou ao cancelamento de um treino anterior. De acordo com o regulamento das competições organizadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), é obrigatória a presença de um médico no banco de suplentes, o que tinha ficado comprometido com o protesto dos funcionários.
A administração do clube, liderada por Vítor Murta, está agora empenhada em regularizar completamente a situação o mais rápido possível. A ausência de dívidas salariais aos jogadores permitirá ao Boavista passar no controlo salarial da LPFP.
Este anúncio surge depois de o Boavista ter enfrentado problemas financeiros que o levaram a ser impedido pela FIFA de registar novos jogadores na janela de transferências de verão.
No entanto, o clube axadrezado, sob a batuta de Petit, está atualmente em quarto lugar no campeonato, com 14 pontos, demonstrando um bom desempenho dentro das quatro linhas apesar das dificuldades financeiras que a SAD do clube nortenho atravessa.
