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"A procissão ainda nem sequer saiu e é bom que se fale verdade"

À medida que se aproximam as eleições para a presidência do FC Porto, o ambiente político no clube azul e branco está cada vez mais tenso, com as diferentes candidaturas a protagonizarem uma intensa disputa pela liderança máxima do emblema da Invicta.

"A procissão ainda nem sequer saiu e é bom que se fale verdade"
Porto Canal

O embate entre as principais figuras das três candidaturas - Pinto da Costa, Nuno Lobo e André Villas-Boas - tem sido marcado por trocas de acusações e polémicas, refletindo a profunda divisão que se vive nos bastidores do Dragão.

No centro desta acalorada batalha está a questão da construção de um novo centro de treinos para os dragões, com a escolha da localização a tornar-se um tema central de debate entre os sócios e os candidatos.

Enquanto o atual presidente, Pinto da Costa, defende a Maia como o local ideal para a construção das novas instalações de treino dos dragões, o antigo treinador do clube azul e branco, André Villas-Boas, tem vindo a público defender Vila Nova de Gaia como a opção mais adequada para as necessidades do FC Porto.

A divergência entre os dois principais contendores ao cargo máximo dos dragões, tem gerado desconforto e agitação entre os adeptos e sócios do FC Porto, alimentando ainda mais a tensão pré-eleitoral.

"Alerto os menos informados que não atirem foguetes para o ar"

No entanto, e a contrastar com aquilo que Villas-Boas tem defendido e criticado publicamente, a atual Direção, liderada por Pinto da Costa, já deu início aos procedimentos para a construção do centro de treinos na Maia, numa tentativa de assegurar o desenvolvimento do projeto.

Contudo, Paulo Teixeira, antigo vice-presidente dos dragões, expressou recentemente a sua preocupação com o processo, alertando para os desafios e obstáculos que ainda estão por superar.

Segundo o antigo dirigente dos azuis e brancos, o processo de adjudicação dos terrenos na Maia ainda está em curso, e a obtenção das autorizações necessárias para a construção da academia poderá enfrentar obstáculos burocráticos significativos.

"Antes do términus dos procedimentos administrativos associados da Hasta Pública não se sabe quem vai ser o detentor dos 11 hectares que a Câmara Municipal agora colocou à venda", começou por escrever Teixeira, numa mensagem publicada nas redes sociais.

"Depois do projeto ser presente ao Município há muitas entidades como por exemplo, a CCDR-N, a Associação Portuguesa do Ambiente e as Infraestruturas de Portugal", observou o ex-dirigente, citado pelo jornal 'Bancada.pt'.

"Estas entidades têm de emitir pareceres, alguns dos quais vinculativos, e que ao que se sabe vão apresentar condicionantes, alguns de difícil de resolução", acrescentou.

Depois de deixar estas informações vincadas na sua publicação, Paulo Teixeira deixou um alerta aos 'menos informados' entendendo que é melhor não lançarem já os "foguetes".

"Por isso, alerto os menos informados que não atirem foguetes para o ar, porque a procissão ainda nem sequer saiu e é bom que se fale verdade", rematou Paulo Teixeira.

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