O delegado administrativo do AC Milan, Adriano Galliani, anunciou hoje que vai "recorrer para todas as instâncias possíveis" do castigo de jogo à porta fechada e multa de 50 mil euros, por alegados "coros racistas", aplicados ao clube.
Em causa está o comportamento de alguns adeptos daquele clube, no jogo de domingo contra a Juventus, para a Liga italiana de futebol, sancionado com a obrigação de receber a Udinese, na próxima jornada, sem adeptos a assistir nas bancadas.
"A sanção é injusta", disse Galliani à comunicação social, acrescentando esperar que a 19 de outubro o estádio de San Siro "esteja cheio", no jogo contra a Udinese.
O juiz Giampaolo Tosel castigou o AC Milan por considerar que centenas de adeptos, "poucos minutos antes do início do jogo [contra a Juventus] e aos seis e 46 minutos, entoaram um coro de insultos que expressava discriminação territorial contra os apoiantes da equipa adversária".
O jogo terminou com a vitória da equipa de Turim, atual bicampeã, por 3-2 e ficou também marcado pelo soco com que o internacional francês Philippe Mexés, da equipa milanesa, atingiu o internacional italiano juventino Claudio Chiellini, gesto que lhe valeu quatro jogos de suspensão.