Pinto da Costa: «Caso Jesus? Deverá ser tratado lá para o verão»

«Não estou à espera que isso seja tratado antes do defeso, lá para o verão. É um palpite, uma questão de tempo, de clima, da possibilidade de as pessoas se reunirem. Acho que não vai haver tempo para decidirem nada até aí, nem com sumaríssimos», criticou Pinto da Costa, defendendo que as imagens televisivas são mais do que suficientes para se apurar o que realmente aconteceu no relvado do Estádio D. Afonso Henriques.

«Se calhar as únicas pessoas que viram a televisão fomos nós os dois. Os delegados que estavam lá não viram nada, embora se vejam imagens deles a conversar e a olhar para aquilo tudo. Os árbitros também parece que não viram nada. Por isso estou convencido de que até ao defeso não vai aparecer ninguém que tenha visto alguma coisa», acrescentou o presidente dos tricampeões nacionais, em declarações ao jornal O Jogo.

No Canadá, Pinto da Costa voltou a relembrar o empate entre Estoril-Praia e FC Porto (2-2), que na sua opinião aconteceu com a atribuição de um golo irregular aos canarinhos. «Se três árbitros com possibilidade de ver as repetições na televisão raramente estão de acordo é sinal de que tudo ou quase tudo é discutível. Há coisas que não são erros, mas invenções. Rui Silva não errou, inventou um penalti, que por definição é uma falta dentro da área. Com o jogo a decorrer ele inventou um», lamentou.

«Não tenho que achar se foi ou não por acaso. Não julgo intenções nem o porquê dos acontecimentos. Sei é que o único jogo que o FC Porto não ganhou até agora para a Liga Zon Sagres foi um jogo em que o Rui Silva inventou um penalti. Isso é indiscutível e ainda não encontrei ninguém que me tenha dito que não é assim», concluiu.