O líder e tricampeão em título FC Porto cedeu hoje a segunda igualdade na I Liga portuguesa de futebol, ao empatar a um golo no reduto do Belenenses, em encontro da nona jornada da prova.
Depois do empate no campo do Estoril, os "dragões" acabaram por ceder nova igualdade, no Restelo, não aproveitando a vantagem alcançada por Mangala, aos 30 minutos, mas que acabou por ser anulada por João Pedro, aos 33.
Os "azuis e brancos" foram uma "sombra" do conjunto que derrotou, de forma clara, o Sporting, no fim de semana passado e acabaram por fazer um mau ensaio para o jogo de quarta-feira, em São Petersburgo, que poderá ditar muito do que serão as ambições europeias do FC Porto.
Na antecâmara desse decisivo encontro, o técnico do campeão nacional, Paulo Fonseca, reservou uma surpresa no "onze", lançando o extremo internacional sub-21 Ricardo para o lugar de Josué, titular e autor do primeiro tento "azul e branco" no clássico com o Sporting.
Em sentido inverso, o conjunto do Restelo apresentou-se com várias mudanças relativamente ao último encontro, com o Santa Clara, para a Taça da Liga, sendo que apenas João Meira, Diakité e Tiago Silva mantiveram a titularidade frente aos "dragões".
Apesar da natural iniciativa do jogo, o FC Porto tardou em conseguir superar a defensiva do adversário, não só pela falta de velocidade que ia empregando, mas também pelo estreito critério na posse de bola, ficando sempre a sensação de que bastaria aos portistas acelerar um pouco para dificultar a tarefa aos "azuis" de Belém.
A boa réplica oferecida pelo Belenenses acabaria por levar um "golpe" à meia hora de jogo, quando, na marcação de um livre, Danilo descobriu Mangala no centro da área e o francês fez jus ao seu superior jogo aéreo e adiantou os tricampeões no marcador.
No entanto, ainda os adeptos do FC Porto festejavam o tento da sua equipa e já o central gaulês "borrava a pintura", numa distração absurda dentro da sua área, que deixou João Pedro totalmente livre para bater um surpreendido Helton e igualar a contenda.
De resto, este lance foi bem demonstrativo da primeira parte dos portistas, que se revelaram demasiado desconcentrados, falhando inúmeros passes e deixando, em vários períodos, que o Belenenses recuperasse facilmente a bola e lançasse alguns contra-ataques que colocaram em sobressalto a defensiva "azul e branca".
Mesmo com a igualdade a servir muito pouco os seus interesses, o FC Porto pouco ou nada mudou no regresso dos balneários e o Belenenses aproveitou para explanar o seu futebol, conseguindo em vários momentos superiorizar-se ao campeão, ainda que sem incomodar Helton.
Jackson Martínez, Danilo e Herrera testaram então a eficácia defensiva do emblema da Cruz de Cristo, mas sem sucesso, e à medida que o relógio ia avançando, Paulo Fonseca via a sua equipa com pouca capacidade para sair de Lisboa com um triunfo e mesmo a igualdade ficou "tremida", quando Diawara, já nos 10 minutos finais, proporcionou a Helton a defesa da noite, que selou o resultado final.
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