A crise fez-se sentir de forma intensa no corta-mato português, que levará aos Europeus de Belgrado, no domingo, o número mínimo de atletas para poder pontuar, não havendo margem para qualquer desistência na prova.
Ao arrepio do que estava inscrito no seu Plano de Atividades para 2013, que previa seis equipas de seis atletas (para seniores, sub-23 e juniores, masculinos e femininos), a Federação Portuguesa de Atletismo viu-se constrangida a levar quatro elementos por equipa, ou seja uma quebra de 36 para 24.
Não há margem para qualquer erro e basta uma desistência para deitar por terra o esforço dos outros três, uma situação inédita em 20 anos da competição, que já contou com vários sucessos lusos, tanto em individuais como coletivos.