FC Porto bate Rio Ave, com Carlos Eduardo como novo "motor de arranque"

O médio contratado no início da época ao Estoril foi eficaz e lúcido nas suas decisões, "empurrando" para a frente uma equipa que ainda denota alguma falta de velocidade em períodos frequentes da partida, em encontro da 13.ª jornada da I Liga de futebol.

Do outro lado, a equipa vila-condense permanece entregue a algum marasmo ofensivo, nomeadamente em casa, onde não pontua há seis jogos consecutivos, apesar de hoje ter revelado muita coesão a travar os "dragões".

Paulo Fonseca operou algumas alterações entre os habituais titulares, deixando no banco Josué e Defour, rendidos por Licá e Carlos Eduardo, enquanto o colombiano Quintero, apesar de convocado, viu o jogo da bancada.

Por sua vez, Nuno Espírito Santo optou por um "onze" sem ponta-de-lança, ao deixar Hassan no banco, e escolhendo Tiago Pinto para reforçar a ala esquerda, perfazendo um meio campo com quatro elementos.

O FC Porto até começou bem, com um golo logo aos seis minutos, um desvio de cabeça de Maicon, que subiu mais alto que toda a defesa contrária, a acorrer a um livre da esquerda, apontado por Carlos Eduardo.

Mas, um quarto de hora depois, e sem que os portistas tivessem voltado a criar perigo junto às redes à guarda de Ederson, Edimar combinou bem com Diego Lopes e surgiu isolado frente a Helton, empatando a partida.

Apesar das boas movimentações de Carlos Eduardo no meio campo, os jogadores do FC Porto continuaram a jogar mais à procura de um apoio lateral que em velocidade, sem ousadia ofensiva capaz de desorientar a bem organizada defensiva vila-condense.

Maicon ainda enviou, de cabeça, uma bola ao poste, à entrada da meia hora, e, pouco depois, Jackson Martinez não conseguiu dominar com eficácia, apenas com o guarda-redes do Rio Ave pela frente, na zona de penálti.

Na resposta, em jogada idêntica à do golo anfitrião, Braga isolou-se na área portista, mas Helton conseguiu travar o remate.

O FC Porto reentrou como começou: com um golo seis minutos depois do apito do árbitro (51), desta vez com um desvio de cabeça de Jackson Martinez, após jogada bem interpretada por Varela na direita, em que chegou a "sentar" Tiago Pinto, antes de cruzar para o colombiano.

Quatro minutos depois, Carlos Eduardo "investiu" no arranque frontal e cruzou para Licá, que obrigou Ederson a defesa apertada.

Aos 72 minutos, Kelvin e Joeano renderam Licá e Braga, no FC Porto e Rio Ave, respetivamente. Logo a seguir, Herrera entrou para o lugar de Lucho González.

Os "dragões" acabaram por marcar o terceiro golo, aos 82 minutos, por intermédio de Danilo, que recarregou com sucesso após um livre direto marcado por Carlos Eduardo, rechaçado pela barreira.

Nuno Espírito Santo arriscou nos últimos minutos, com as entradas de Hassan e Renato Santos, para os lugares de Ukra e Diego, e Ghilas substitui Jackson, nas pouco se alterou o sentido de jogo até final.