Declarações à SportTV após o encontro Rio Ave-FC Porto (1-3), da 13.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
- Nuno Espírito Santo (treinador do Rio Ave): “A estratégia não foi no sentido de não sofrer, foi no sentido de considerarmos que era a melhor opção estratégica para o jogo que tínhamos pela frente.
Sofremos um golo muito cedo, de bola parada, que condicionou, mas a reação foi fantástica e chegámos ao golo, numa jogada bonita, o que sabíamos que podia acontecer.
Tivemos outra oportunidade a seguir, mas na segunda parte tivemos erros pouco comuns, que ditaram o resultado final. Não estivemos bem em alguns momentos defensivos.
O segundo golo surge num jogador que escorrega, mas o futebol é isso, não podemos tirar o erro das ações dos jogadores. Nada a dizer. Extremamente orgulhoso da equipa.
Foi mais um jogo em que perdemos pontos. Temos 16 e o nosso objetivo é virar o campeonato com 19. Faltam dois jogos para isso.
Na primeira parte, conseguimos equilibrar, chegámos ao golo como planeámos e tivemos outra oportunidade a seguir.
Na segunda parte, não conseguimos, foi muito pobre (a exibição do Rio Ave).
Acreditamos sempre que conseguimos reproduzir o que pretendemos. E foi o que mostrámos sempre que tentámos a sair, a acreditar que o processo funciona. Funcionou muitas vezes, hoje não aconteceu, sobretudo na segunda parte.
Cometemos erros que temos que rever. Sofremos o golo demasiado cedo. Mas, dentro do plano de jogo, a reação foi fantástica.
Temos que encontrar soluções para tornar os jogadores mais fortes e mais competentes".
- Edimar (autor do golo do Rio Ave): “Tínhamos uma estratégia que passava por não sofrer golos cedo, mas, infelizmente, isso aconteceu. Depois, ainda empatámos, mas sabíamos que o FC Porto era uma equipa muito forte.
Sabíamos que tínhamos de dar tudo, como fizemos, mas foi pena termos perdido.
O mister escolheu esta posição (mais avançado), que conheço e fico feliz por ter marcado. Apesar da derrota, há que felicitar o grupo, que correu e lutou”.
- Paulo Fonseca (treinador do FC Porto): “Tivemos uma entrega, uma atitude e uma solidariedade extraordinária hoje. A equipa apresentou-se bem a todos os níveis e acho que foi uma vitória natural e justa da nossa equipa.
Carlos Eduardo? Sobretudo outra dinâmica. Outras nuances na fase de construção, com Lucho e Fernando, e procurámos alguma rapidez nas ações do Carlos Eduardo. Foi inteligente e percebeu as zonas onde poderia fazer a diferença, nos corredores laterais.
É bom ganhar, que traz outra estabilidade, sobretudo emocional. A equipa sabia a importância de vencer aqui hoje, frente a um adversário complicado, que queria sempre grandes dificuldades aos grandes.
A vitória é inequívoca e justa.
A estrutura (mexidas no onze titular) foi exatamente a mesma. Não mudámos nada, a não ser jogadores, que dão outras dinâmicas ao jogo.
(Com Carlos Eduardo) a equipa ganhou rapidez, outra dinâmica e velocidade na saída para o ataque. É um jogador dotado tecnicamente, importante nos momentos de aceleração.
(Não tem sido opção de início e não foi para a Liga dos Campeões) Chegou do Estoril, passou por um processo de crescimento a nível tático, pois veio de contextos diferentes.
O resultado e a exibição agradaram-me. O FC Porto esteve bem e determinado, mais seguro na defesa, pese embora um golo sofrido.
Foi uma vitória importante, porque vínhamos de uma derrota na Liga dos Campeões e de um bom jogo com Sporting de Braga. Era importante consolidar o que vínhamos fazendo, num campo difícil e frente a bom adversário.
Deu-nos estabilidade e confiança, importantes para o futuro".
- Carlos Eduardo (jogador do FC Porto): “Acho que tivemos eficácia, especialmente no segundo tempo, quando fomos mais fortes e fizemos o que o treinador nos disse.
Acho que cumpri bem o papel que ele me deu. Estou a procurar o meu espaço, num plantel de qualidade, mas o mais importante foi a vitória.
Foi importante estar na equipa B, o que me deu ritmo de jogo”.
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