O ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, considerou hoje que a morte de Eusébio "representa uma perda nacional", lembrando o antigo futebolista como uma "verdadeira lenda".
"São raras as figuras de consenso capazes de criar uma unidade de opiniões e afetos. Eusébio tem esse estatuto ímpar, o que faz da sua morte uma perda nacional", lê-se numa mensagem do ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, que tutela o Desporto, a propósito da morte de Eusébio.
Falando em Eusébio como uma "verdadeira lenda como desportista de talento inigualável", Luís Marques Guedes sublinha que foi pela sua "cativante simplicidade e simpatia que ´conquistou um lugar especial no coração dos portugueses".
"Dele guardamos a magia do seu futebol e as suas extraordinárias qualidades de humildade e desportivismo com adversários e com companheiros, fantástico exemplo para todas as gerações", acrescenta o ministro da Presidência.
Luís Marques Guedes endereça ainda a sua "sentida solidariedade" à família de Eusébio, ao Sport Lisboa e Benfica e à Federação Portuguesa de Futebol.
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória, disse à agência Lusa fonte do clube.
O "Pantera Negra" foi eleito o melhor jogador do Mundo em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.