O presidente da Confederação do Desporto de Portugal (CDP), Carlos Cardoso, recordou hoje Eusébio como "uma figura que marcou gerações" e que "era quase um passaporte na maior parte dos países estrangeiros".
"Eusébio era um embaixador do desporto português e do próprio país", acentuou o presidente da CDP, em declarações à agência Lusa, depois de recordar "momentos inesquecíveis" proporcionados pelo "pantera negra", como os golos concretizados no Mundial de 1966 contra a Coreia do Norte ou a Inglaterra.
Carlos Cardoso recordou as suas viagens como dirigente desportivo, lembrando que "Eusébio era quase um passaporte na maior parte dos países estrangeiros".
A CDP "associa-se ao luto nacional e envia as codolências à família" do ex-futebolista do Benfica e da seleção portuguesa, declarou ainda o dirigente desportivo.
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória.
O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos.
Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio estará em câmara ardente no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), a partir das 17:30 de hoje, anunciou hoje o Benfica, com a missa a realizar-se na segunda-feira às 16:00 na Igreja do Seminário no Largo da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17:00.