O antigo futebolista brasileiro Valdo, que jogou no Benfica, salientou hoje ter tido o “privilégio” de ser próximo de Eusébio e da sua família e que mais do que o jogador, queria enaltecer o homem.
“O que me toca mais é o homem, do que o jogador. Com um sorriso, brincalhão, às vezes rabugento. Era a grande figura. Vemos pela comoção nacional e internacional que está a provocar”, disse Valdo em declarações à Benfica TV.
O ex-internacional brasileiro marcou presença no velório de Eusébio, que decorre desde meio da tarde no Estádio da Luz, em Lisboa.
“Tive o privilégio de ser muito próximo. Eu e a minha família, com a Flora [mulher de Eusébio], a Sandra [filha], é uma lacuna muito grande. Portugal perde uma das suas maiores bandeiras”, referiu.
Valdo, que jogou no Benfica entre 1988/91 e 95/97, defendeu que o “Pantera Negra” e Pelé “foram os maiores jogadores do Mundo”.
Eusébio da Silva Ferreira morreu hoje às 04:30 vítima de paragem cardiorrespiratória.
O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial Inglaterra de 1966 foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos.
Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.
O corpo do antigo jogador de futebol Eusébio estará em câmara ardente no Estádio da Luz, porta 1 (acesso pela porta 11), a partir das 17:30 de hoje, anunciou hoje o Benfica, com a missa a realizar-se na segunda-feira às 16:00 na Igreja do Seminário no Largo da Luz, após o que o corpo segue para o cemitério do Lumiar, onde o funeral se realiza às 17:00.