A Embaixada de Portugal na China vai abrir um Livro de Condolências pela morte de Eusébio, disse hoje fonte diplomática à agência Lusa.
O livro estará aberto na quarta-feira nas instalações da chancelaria portuguesa em Pequim, onde a bandeira do país se encontra desde segunda-feira a meia haste, cumprindo o luto nacional de três dias decretado pelo governo português.
No Consulado-Geral de Portugal em Xangai haverá também um Livro de Condolências pela morte de Eusébio.
A mesma iniciativa tem lugar em Macau, onde desde a manhã de hoje foi disponibilizado um Livro de Condolências no Consulado-Geral de Portugal em Macau e Hong Kong.
No auge da carreira do Eusébio, a China não estava sequer filiada na FIFA (Federação Internacional de Futebol), mas a sua morte dominou na segunda-feira o noticiário desportivo da imprensa chinesa.
O jornal China Daily descreveu Eusébio como "amado gigante do futebol português".
"Adeus, Para Sempre, Pantera Negra de Portugal", disse o Notícias de Pequim, um dos mais populares diários da capital chinesa, que dedicou quase uma página à morte de Eusébio.
Eusébio da Silva Ferreira morreu no domingo, às 04:30, vítima de paragem cardiorrespiratória.
O “Pantera Negra” ganhou a Bola de Ouro em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73). No Mundial de Inglaterra, em 1966, foi considerado o melhor jogador e foi o melhor marcador, com nove golos, levando Portugal ao terceiro lugar.
Eusébio nasceu a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique.