O treinador do Benfica disse hoje esperar que a emoção vivida durante a semana, após a morte de Eusébio, não traga mais pressão à equipa no jogo com o FC Porto, da 15.ª jornada da Liga Zon Sagres.
"A emoção vai estar sempre presente, porque todos os jogos têm emoção. A responsabilidade é a mesma, da vitória, com um cenário de sentimento que tivemos durante a semana. Espero que esse cenário não nos dê mais pressão", disse Jorge Jesus, em conferência de imprensa.
Jorge Jesus referiu que cada pessoa lida com a emoção de uma maneira diferente, mas defendeu que o seu desejo é que os sentimentos "não tragam uma carga de maior de responsabilidade que é já a do próprio jogo".
Para o jogo com o FC Porto, agendado para sábado, o técnico referiu que Rodrigo e Gaitán estão em dúvida devido a problemas físicos e anunciou que já decidiu quem vai ser o titular na baliza "encarnada".
"O Rodrigo e o Gaitán ainda hoje fizeram treino condicionado. É uma incerteza neste momento e vamos ver. Na baliza a decisão está tomada. O Oblak e o Artur dão a máxima garantia e segurança, não é uma situação que me preocupe", defendeu.
Apesar de ainda não ter certezas em relação à recuperação dos jogadores, o técnico garantiu que o Benfica não vai mudar a sua ideia de jogo.
"Se não jogar o Gaitán e o Rodrigo temos que mudar de jogadores, mas não vamos mudar de ideia de jogo. Trabalhamos com uma ideia de jogo não para 11 jogadores mas para 25 e todos eles sabem o que têm que fazer", garantiu.
Jorge Jesus defendeu que a equipa está "confiante e motivada" pelos jogos que tem vindo a fazer nas diferentes competições e espera um adversário a jogar "dentro daquela que é a sua identidade".
O treinador afirmou que os resultados do passado entre as duas equipas "não contam" para o jogo de domingo e explicou que a possível estreia de Ricardo Quaresma não vai "favorecer ou desfavorecer uma equipa".
Numa altura em que o mercado de transferências está aberto, Jorge Jesus admite que é preciso estar preparado para alguma saída no grupo de trabalho.
"Todas as equipas estão sujeitas ao mercado, principalmente as equipas vendedoras, como é o caso das portuguesas. Eu como treinador do Benfica sei que tenho que conviver com essa realidade", defendeu.
Sobre o facto de o Benfica ter sido considerado o 10.º melhor clube em 2013 e Jorge Jesus o oitavo melhor treinador, pelo ranking da Federação Internacional da História e da Estatística do Futebol (IFFHS), o técnico referiu que é gratificante.
"É o somatório das vitórias que o Benfica teve, que originou que o Benfica e eu estejamos no ‘top-10’. Sem vitórias isso não era possível", concluiu.
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