O Benfica homenageou hoje o “rei” Eusébio da Silva Ferreira com uma categórica vitória por 2-0 sobre o tricampeão FC Porto, que vale a liderança isolada da I Liga portuguesa de futebol no fim da primeira volta.
No dia de mais um “adeus” sentido ao “Pantera Negra”, falecido há uma semana, Rodrigo, aos 13 minutos, e Garay, aos 53, selaram o triunfo dos “encarnados”, que, como há muito não acontecia, dominaram por completo os portistas.
A vitória até poderia ter sido mais ampla, tal a superioridade do Benfica, que, nos jogos caseiros para a I Liga com o FC Porto, conseguiu o mais amplo triunfo desde 1997/98 (3-0) e apenas o terceiro em 13 anos.
Quanto ao FC Porto, fez muito pouco no Estádio da Luz, num jogo em que acabou com 10, por expulsão de Danilo, aos 75 minutos, e poderia ter visto mais dois jogadores (Jackson Martinez e Mangala) seguirem idêntico caminho.
Depois de ter começado o campeonato da pior forma, com um desaire no terreno do Marítimo e apenas um triunfo nas três primeiras rondas, atormentado pelo penoso final de 2012/13, o Benfica é, assim, “campeão de inverno”, dois pontos à frente do Sporting e três do FC Porto.
Com Gaitan e Rodrigo no “onze”, tal como Oblak, que se manteve apesar da recuperação de Artur, o Benfica, em 4-4-2, começou forte e personalizado, enquanto o FC Porto cedo deu mostras de intranquilidade, sobretudo no setor recuado.
Logo aos 38 segundos, Gaitan quase isolou Markovic, valendo Helton, aos quatro minutos, o argentino fugiu pela esquerda e centrou, para Mangala salvar, e, aos seis, uma triangulação entre Matic e Gaitan também causou perigo.
Após várias falhas de Otamendi, que “sentou” Maicon, Helton quase isolou Lima, mas este não aproveitou, enquanto o FC Porto apareceu em duas jogadas pela direita, mas os centros de Carlos Eduardo e Danilo não encontraram ninguém.
O conjunto da casa estava melhor e, aos 13 minutos, depois de nova perda de bola do FC Porto em zona proibida, Markovic arrancou pelo meio e lançou Rodrigo, que, sobre a esquerda, rematou forte com o mesmo pé, inaugurando o marcador.
Em vantagem, o Benfica ainda “mandou” mais uns minutos, mas, depois, o jogo equilibrou, com raros lances de emoção até ao intervalo, sendo exceções um remate muito torto de Lima e uma jogada em que Helton se antecipou a Gaitan.
O FC Porto teve um livre muito perigoso no arranque do segundo tempo, mas Oblak segurou o remate de Carlos Eduardo e a resposta surgiu quase de imediato, com Markovic a isolar-se, aos 52 minutos, mas a ser parado por Helton.
O canto seguinte quase deu golo, mas a mão de Mangala evitou com a mão o golo de Matic. Faltou o penálti e a punição disciplinar, mas seguiu-se novo canto. Enzo Perez cobrou na esquerda e Garay cabeceou vitoriosamente.
De imediato, Paulo Fonseca lançou o regressado Ricardo Quaresma, mas o FC Porto estava de “cabeça perdida” e Jackson Martinez podia ter sido expulso.
Muito melhor, o Benfica quase chegou ao terceiro aos 61 minutos, mas Rodrigo, isolado, atirou por cima, para, aos 69, Matic saltar mais alto de cabeça do que Helton com as mãos, após livre de Enzo, só que para falhar o alvo.
Aos 75 minutos, as coisas ficaram ainda mais complicadas para o FC Porto, com o segundo amarelo de Danilo, por alegada simulação.
Na parte final, e mesmo com menos um, os tricampeões ainda tentaram reentrar na discussão do resultado, mas abriram tantas clareiras que estiveram sempre mais perto de sofrer o terceiro do que do tento de honra. Vitória indiscutível.
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