I Liga/Balanço: Golos 'caem' pela primeira vez em cinco anos

A marca de 2013/2014 é igual à de 2010/2011, mas, então, os 2,43 tentos de média por encontro significavam um aumento em relação às duas épocas anteriores – 278, à média de 2,32, em 2009/2010 e 252, à média de 2,10, em 2008/2009.

Desta vez, os 292 golos significam uma quebra de produção por parte dos jogadores da I Liga, pois haviam-se apontado 331 (2,76) em 2012/2013 e 309 (2,58) em 2011/2012.

Em termos coletivos, o Sporting ostenta o melhor ataque, com 33 golos, mais 19 face à época passada, mas menos seis em relação à versão 2012/2013 do Benfica, que somava 39. Há um ano, também FC Porto (35) e Sporting de Braga (34) tinham mais.

O conjunto de Alvalade possui também quatro das cinco goleadas da primeira volta, com um 5-1 (ao Arouca) e três triunfos por 4-0 (Académica, fora, Vitória de Setúbal e Paços de Ferreira). A outra é do FC Porto (4-0 ao Olhanense).

Na que respeita às individualidades, destaque para o facto de o melhor marcador ser de nove um estreante e natural da Colômbia: depois dos 14 golos do portista Jackson Martinez, o avançado “leonino” Fredy Montero “respondeu” com 13.

O ponta de lança do FC Porto está também na luta por uma segunda “coroa” de melhor marcador do campeonato português, sendo que é o jogador que tem a maior percentagem de golos da equipa: apontou 12 dos 29 tentos dos portistas (41,4 por cento).

Destaque também para o facto de só se ter registado um “hat-trick” nos 120 jogos da I Liga, conseguido logo na ronda inaugural - a que rendeu mais golos (26) -, por Montero, também o “rei” dos “bis”, com apenas três.

Como é habitual, as equipas da casa marcaram mais golos (155 contra 137), sendo que a vantagem das segundas partes, em relação às primeiras, ainda é mais significativa (165 contra 127).

Em termos defensivos, destaque para o Sporting e os seus nove golos sofridos e também para o FC Porto, pelos escassos dois consentidos em casa, e o Rio Ave, que só permitiu dois em reduto alheio, em sete jogos.