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Presidente do Barcelona reitera que Neymar custou 57 milhões de euros

O FC Barcelona desembolsou 57 milhões de euros para contratar o futebolista brasileiro Neymar, reiterou hoje o presidente do clube catalão, Sandro Rosell, acusado de "apropriação indevida" de dinheiro por um sócio.

Presidente do Barcelona reitera que Neymar custou 57 milhões de euros

"Reafirmo que ele custou 57 milhões de euros e peço a juiz que aceite estudar a queixa [apresentada pelo sócio] para que o possamos demonstrar. É tudo legal", declarou Sandro Rosell durante uma conferência de imprensa.

Um juiz deverá pronunciar-se sobre uma queixa de um sócio que acusa Sandro Rosell de "apropriação indevida" de dinheiro, afirmando que os adeptos ignoram o "destino real" do montante despendido na transferência de Neymar dos brasileiros do Santos para o FC Barcelona.

Oficialmente, o clube catalão afirma ter pagado 17,5 milhões de euros ao Santos e 40 milhões "a uma sociedade" para assegurar os serviços de Neymar, embora alegue "razões de confidencialidade" para não desvendar em pormenor o montante financeiro envolvido no negócio.

O diário espanhol El Mundo publicou hoje contratos celebrados entre o FC Barcelona e Neymar, que estão em poder da justiça espanhola, segundo os quais o valor total da operação ascendeu a 95 milhões de euros e não aos 57 que foram declarados oficialmente.

A confirmar-se este valor, a transferência de Neymar, do Santos para o FC Barcelona, torna-se a mais cara de sempre da história do futebol, acima dos 94 milhões de euros pagos pelo Real Madrid pelo português Cristiano Ronaldo.

O jornal teve acesso aos contratos assinados entre o clube catalão e o jogador brasileiro, que já estão em poder da justiça espanhola (em instrução na 'Audiencia Nacional'), e que indicam que a transferência do antigo avançado do Santos custou mais 38 milhões de euros do que foi declarado pela equipa espanhola.

Os documentos, assinados entre novembro de 2011 e setembro de 2013, incluem três comissões de vários milhões de euros destinadas à família Neymar e que até agora estavam ocultas.

O El Mundo noticia que o pai do futebolista receberia, nos termos do contrato, dois milhões de euros pela observação de jovens promessas no Santos, quatro milhões por trabalhar na captação de novos contratos de publicidade junto de empresas brasileiras e outros 2,5 milhões destinados a "ajudar crianças das favelas de São Paulo".

O jornal explica que os contratos não estipulam qualquer tipo de obrigação para a família de Neymar, que receberia esses valores independentemente da prestação nos vários "serviços" contratualizados.

Por isso mesmo, o El Mundo conclui que se trata de "acordos fictícios para camuflar os verdadeiros rendimentos do futebolista".

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