O presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Ángel María Villar, lembrou o antigo selecionador Luis Aragonés, que morreu hoje aos 75 anos, como um exemplo e o iniciador de uma caminhada vitoriosa da seleção.
“Luis Aragonés foi um exemplo para o futebol espanhol, desde que começou até hoje. A notícia [da sua morte] trouxe-me grande dor e consternação. Vivemos com ele o começo de uma etapa extraordinária para o futebol e para a sociedade espanhola”, referiu Angel María Villar.
Para o líder federativo, este “é um amanhecer doloroso” para o futebol espanhol, recordando Aragonés como uma pessoa “muito especial, a nível humano e a nível desportivo”.
“Sempre o recordaremos como um grande futebolista, um treinador de alto nível e um bem-sucedido selecionador nacional”, concluiu Villar.
Em comunicado, a RFEF manifestou o pesar pela morte do ex-selecionador, considerando-o “um dos grandes futebolistas espanhóis e uma pessoa muito querida de todos os que fazem parte da Federação Espanhola”.
O treinador de futebol Luis Aragonés, ex-selecionador nacional espanhol, morreu hoje em Madrid com 75 anos, informaram fontes da clínica Centro de Madrid, onde estava internado.
A trajetória profissional de Luis Aragonés, conhecido como o “sábio de Hortaleza", foi marcada por diferentes etapas à frente do Atlético de Madrid, clube com o qual conquistou um campeonato da Liga, três Taças do Rei, uma Supertaça de Espanha e uma Taça Intercontinental.
Aragonés foi o técnico que dirigiu a seleção espanhola que se sagrou campeã europeia em 2008, numa prova realizada na Áustria e na Suíça.