A Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, visitou na sexta-feira as obras do Arena Amazónia, em Manaus, um dos palcos do Mundial2014 de futebol, cuja inauguração já foi adiada por três vezes.
“Isto não é uma inauguração. É uma visita. Não sei se regressarei para a inauguração. Vai depender da minha agenda”, disse Dilma Rousseff, que tinha viajado para Manaus para a inauguração do recinto que vai acolher o encontro entre Portugal e o Estados Unidos, a 22 de junho, da fase de grupos.
Para a Presidente do Brasil, o Arena Amazónia “é, com certeza, um dos mais bonitos” estádios do Mundial2014.
De acordo com as autoridades do Eestado do Amazonas, as obras do estádio estão 97% prontas, mas ainda não pôde ser inaugurado, somando-se novo adiamento, depois de o mesmo já ter acontecido a 20 de dezembro e em meados de janeiro.
O governador do Amazonas, Omar Aziz, que acompanhou a visita, não se quis comprometer com uma nova data para a inauguração, mas assegurou que a obra estará pronta em breve.
No domingo, o Arena Amazónia receberá a visita do secretário-geral da FIFA, Jeróme Valcke, no início de mais uma visita do responsável às sedes do Mundial2014.
No dia 7 de fevereiro, um operário português morreu no decurso das obras envolventes ao estádio Arena Amazónia.
António José Pita Martins, de 55 anos, operador de grua, estava a trabalhar no Centro de Convenções (sambódromo), uma construção que se situa próxima do estádio.
A vítima mortal do acidente era funcionário da Martifer, empresa portuguesa subcontratada pela empreiteira Andrade Gutierrez, responsável pelo estádio, e que estava encarregada da montagem dos arcos metálicos da cobertura do estádio.
Esta foi a sexta morte registada em acidentes nas obras de preparação do Mundial2014, que se realiza no Brasil entre 12 de junho e 13 de julho, sendo a terceira verificada em Manaus. A esses três casos de morte por acidente em Manaus junta-se um outro, mas por ataque cardíaco.