José Augusto lamentou hoje o falecimento de Mário Coluna, um amigo “formidável”, considerando que o futebol fica “mais pobre” com o desaparecimento do antigo colega do Benfica e seleção de Portugal.
“Infelizmente, já era uma notícia esperada por todos. A última vez que esteve cá, na inauguração do museu (do Benfica), já apresentava um estado débil. O Benfica ainda o mandou ao hospital fazer análises, mas ele quis regressar a Lourenço Marques (Maputo). Foi a última vez que estivemos juntos. Já tínhamos conhecimento que este desenrolar estava para breve…”, contou.
Em declarações à Lusa, José Augusto recorda “um líder dentro de campo”, enquanto fora dos relvados lembra “um colega extraordinário, um individuo tolerante, calmo, com ar paternal nas conversas”.
“Guardo as melhores memórias dele, um colega extraordinário. Conheço-o há praticamente 50 anos. Partilhei com ele mais de 20 anos de vida desportiva. Não só no Benfica, mas também nas seleções. Deixa no meu imaginário umas recordações extraordinárias e fabulosas”, reforçou.
José Augusto sofre com a perda de dois amigos em menos de dois meses, depois de Eusébio ter falecido a 05 de janeiro: “Dois colossos e figuras importantíssimas do Benfica e não só. Do futebol português e europeu”.
“Foi um privilégio jogar com dois homens que, além de excelentes jogadores, eram dois colegas extraordinários”, concluiu.