O FC Porto regressou hoje aos triunfos, com uma vitória por 4-1 sobre Arouca, em partida da 22.ª jornada da I Liga portuguesa, marcada pela estreia do técnico Luís Castro no banco dos "dragões".
A equipa portuense vinha de uma série de quatro jogos consecutivos sem vencer, e, com este resultado, cava uma distância de sete pontos para o perseguidor Estoril-Praia e coloca-se a dois pontos do segundo classificado, Sporting, que agora está apenas a dois pontos, após o empate (2-2) em Setúbal.
Já o Arouca, continua em situação delicada no último terço da tabela classificativa, perdendo alguma da almofada de conforto em relação aos lugares de despromoção, mantendo-se com os inquietantes 19 pontos.
A diferença de recursos entre os dois conjuntos foi evidente desde os instantes iniciais da partida, com o FC Porto a mostrar determinação para afastar o cenário de intranquilidade das últimas semanas.
Os "dragões" surgiam desinibidos, trocando com alguma facilidade a bola e impondo velocidade nas transições atacantes, perante um Arouca esforçado, mas com evidentes dificuldades para travar os ímpetos contrários.
Nesta toada, não surpreendeu que logo nos primeiros instantes Carlos Eduardo e Jackson Martinez deixassem os primeiros avisos ao guardião do Arouca, Cássio, no que foi o prenúncio do primeiro tento dos dragões, à passagem dos 11 minutos.
André Claro impediu, na área, a progressão de Varela, num lance para grande penalidade que Quaresma, na conversão, não desperdiçou.
Apesar de madrugadora contrariedade, o Arouca mantinha-se preso a uma postura defensiva, sem conseguir armar o contra-ataque, e apenas incomodou o último reduto portista com um remate, muito por cima, de David Simão.
Os locais responderam com eficácia, e depois de uma primeira tentativa de Danilo, foi Carlos Eduardo, aos 23 minutos, num remate à meia volta, a assinar o segundos dos locais.
Apesar de prematura, a vantagem dos "dragões" parecia sólida, mas Rui Sampaio, aos 29 minutos, num remate pleno de oportunidade, na sequência de livre, relançou o jogo.
Ainda antes do intervalo, Quaresma teve nos pés a possibilidade o terceiro golo, numa grande penalidade a castigar derrube de Nuno Coelho a Jackson, mas, na conversão, o extremo portista rematou por cima.
No regresso do descanso, a engrenagem dos portistas surgiu bem mais perra e a equipa perdeu a intensidade do futebol apresentado na etapa inicial, permitindo ao Arouca aproveitar a quebra contrária para se mostrar atrevido e confiante nas investidas.
Enquanto o volume de jogo junto à baliza de Cássio ia diminuindo, os calafrios passavam para Helton, que viu o arouquense Roberto ameaçar o empate.
O FC Porto percebeu que teria de voltar a impor velocidade para não se expor tanto e nos últimos 15 minutos despertou. Quintero, aposta no segundo tempo, deu dois pontapés na apatia da equipa, antecipando o momento da noite assinado por Quaresma.
O avançado redimiu-se da melhor forma do penálti falhado, e com um soberbo remate de primeira, após cruzamento de Ghillas, ampliou a vantagem, que foi selada com o 4-1 final apontado por Jackson Martinez, com a ajuda de um defesa, já nos últimos suspiros.
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