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Liga de Clubes insiste em negociação do CCT com os sindicatos signatários

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) apelou hoje a uma renegociação do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) com os sindicatos signatários, na sequência da manifestação desta manhã, remetendo para o futuro a apresentação de uma proposta.

Liga de Clubes insiste em negociação do CCT com os sindicatos signatários

Em comunicado, a LPFP disse renovar, “agora publicamente, o propósito de encetar uma negociação global com todas as associações sindicais signatárias do CCT tendo por base a proposta que oportunamente lhes irá dirigir”.

“Perante a falta de propostas concretas, nomeadamente das associações que hoje se manifestaram, a LPFP desencadeou um processo interno de elaboração de uma proposta de revisão global do CCT de forma a adequá-lo ao Código do Trabalho e às especificidades da atividade económica dos seus associados”, referiu o comunicado daquela estrutura.

Mais de duas dezenas de trabalhadores protestaram hoje perante o edifício da LPFP para exigir uma atualização salarial, condição sem a qual rejeitam negociar o CCT, disseram os representantes sindicais.

“A Liga de Clubes diz que tem um texto praticamente pronto para apresentar aos sindicatos. Nós já transmitimos à Liga que não estamos de acordo com negociar contrato nenhum enquanto os clubes não acordarem a tabela salarial. O que os clubes parecem pretender é retirar direitos através do CCT e empurrar o aumento salarial para o próximo ano”, afirmou aos jornalistas o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte, Francisco Figueiredo.

Por seu lado, a Liga de Clubes referiu que rejeitou a tabela salarial para 2011 e que “sempre sustentou o entendimento de que a renegociação do CCT não poderia incidir apenas nas cláusulas de cariz retributivo, mas que deveria ser elaborada uma proposta global idónea para ajustar o CCT às sucessivas alterações ao Código do Trabalho”.

“Tal proposta nunca foi apresentada pelas associações sindicais, que se limitam a reclamar aumentos das retribuições e das prestações acessórias em desalinho absoluto com o que se verifica em todos os setores da economia nacional, incluindo o público”, acrescentou a LPFP.

Francisco Figueiredo, presente no protesto com representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, disse estarem em causa cerca de três mil trabalhadores dos clubes de futebol abrangidos pelo CCT (de âmbito nacional, com apenas o FC Porto a possuir um Acordo de Empresa) tendo sido proposto um aumento de 3%, num mínimo de 30 euros.

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