O argelino Slimani emergiu hoje como grande figura do “clássico” entre Sporting e FC Porto, ao apontar o tento solitário com que os "leões" bateram o “rival” (1-0), em jogo da 23.ª jornada da I Liga de futebol.
À semelhança do que vem acontecendo nos últimos jogos, o internacional argelino voltou a demonstrar ser a principal arma ofensiva dos "leões" e seria um cabeceamento seu, aos 52 minutos, a decidir o 218.º “clássico” entre as duas equipas e a solidificar o segundo lugar do Sporting na prova, a quatro pontos do Benfica.
A equipa de Alvalade volta, assim, a vencer o “rival” portista, quatro anos depois - a última vitória datava de 2010 - ao mesmo tempo que segura o segundo lugar e dilata a vantagem para os "azuis e brancos", que estão agora à distância de cinco pontos.
Aos "verde e brancos" resta agora aguardar pelo jogo do líder Benfica, na segunda-feira, diante do Nacional da Madeira, para saberem se encurtam a margem para o primeiro posto, enquanto o FC Porto poderá praticamente dizer adeus à revalidação do título, caso os "encarnados" triunfem na Choupana.
Ainda assim, os portistas terão obrigatoriamente de se queixar de si próprios, dada a falta de eficácia demonstrada no primeiro tempo, quando dispuseram de três claras ocasiões para se colocarem em vantagem.
Após um início de jogo intenso de parte a parte, os "azuis e brancos" começaram a destacar-se a partir do quarto de hora, quando Rui Patrício anulou as intenções de Varela, após cruzamento de "trivela" de Quaresma.
O número sete "azul e branco" estaria novamente em evidência pouco depois, num remate que levava "selo" de golo, mas que acabou por ser negado pela barra, quando o guardião "leonino" já nada poderia fazer.
Sem resposta do adversário, que tentava encontrar a melhor forma de "furar" a defensiva dos visitantes, os "dragões" estariam novamente perto de sair para o descanso em vantagem, não fosse a falta de pontaria de Jackson Martínez.
Contudo, a superioridade evidenciada pelo tricampeão nacional no primeiro tempo não teve sequência na etapa complementar e o Sporting começou a aproximar-se da baliza à guarda de Helton, até então quase um mero espetador.
A primeira ameaça "verde e branca" surgiu num livre direto de Eric Dier, ao lado, antes de Marcos Rojo obrigar o guarda-redes brasileiro a excelente intervenção, sendo que, na recarga, Slimani falhou por completo o “alvo”.
No entanto, o argelino viria a redimir-se praticamente de seguida, respondendo da melhor forma ao cruzamento de André Martins, surgindo sozinho ao segundo poste e transformando o reduto sportinguista num autêntico "vulcão".
Numa fase de enorme "aperto" para o tricampeão nacional, Slimani ficou perto de bisar, mas a demora na decisão do lance permitiu a intervenção da defensiva do FC Porto, que, pouco depois, ficaria órfã do seu "capitão", Helton, que abandonou o relvado devido a lesão.
Sem resposta para o melhor jogo do Sporting, os "dragões" acabariam por "sucumbir" no “clássico”, não sem que antes o colombiano Montero visse Fabiano evitar o segundo tento do Sporting com distinção.
Nos primeiros momentos do período de compensação, o lisboeta Pedro Proença expulsou o médio portista Fernando, mostrando-lhe o cartão vermelho direto, num episódio com o avançado leonino Montero.
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