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O antigo vice-presidente da FIFA Jack Warner recebeu uma importante soma em dinheiro para apoiar a candidatura do Qatar ao Mundial de futebol de 2022, revelou hoje Daily Telegraph.
Segundo o jornal inglês, o dirigente terá recebido 1,2 milhões de dólares (cerca de 860.000 euros) de uma empresa controlada por um antigo dirigente de futebol do Qatar, além de outros apoios financeiros aos seus filhos.
O jornal indica ainda que o FBI está a investigar Warner, que tem domicílio em Trindade e Tobago.
A escolha do Mundial2022 para o Qatar tem suscitado muita polémica, sobretudo devido às condições em que o campeonato se poderá disputar, de elevadas temperaturas, chegando a equacionar-se que o mesmo se dispute no inverno.
Na informação avançada, o The Daily Telegraph chega ao ponto de especificar que uma empresa, propriedade de Mohamed Bin Hamman, membro executivo da FIFA no Qatar, teria pagado os tais 860.000 euros a Warner, em 2011, constando o recibo em contabilidade.
O documento é emitido à Jamad, empresa de Warner, por parte da Kemco, de Bin Hamman, especificando trabalhos realizados entre 2005 e 2010, e com data de 15 de dezembro de 2010, duas semanas depois de o Qatar conquistar a organização.
