O Congresso da UEFA, que tem início quinta-feira em Astana, tem em foco os jogos viciados, com uma resolução que reforce o combate a esta prática, os jogos particulares das seleções e o projeto da Liga das Nações.
Em Astana, no congresso ordinário do organismo que gere o futebol europeu, estarão presentes o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, e o diretor-geral da FPF, Tiago Craveiro.
“Esperemos que esta resolução [de reforçar o combate aos jogos manipulados] seja aprovada pelo Congresso [que reúne os representantes da 54 federações membro da UEFA], para que possamos ter uma plataforma comum”, explicou Gianni Infantino, secretário-geral do organismo.
A UEFA pretende “harmonizar os regulamentos europeus” nesta matéria e “eliminar a possibilidade de prescrição” nestes atos, acrescentou também Infantino, admitindo-se a possibilidade de inscrever o delito de fraude desportiva no código penal”.
Em relação às seleções, a UEFA gostaria de criar uma Liga das Nações, que pudesse preencher o vazio que existe com algumas seleções: “queremos otimizar, existem equipas que todos veem jogar e outras que não têm adversários”.
Uma ideia que, segundo a imprensa, poderá ganhar forma com as datas para particulares a serem canalizadas para um formato de campeonato com grupos ou divisões com equipas, com subidas e descidas, e que daria recompensa financeira ou até um “wild card” para o Europeu.
Um projeto que necessitará da aprovação das federações e que, caso tenha resposta positiva, nunca poderá ser adotado antes de 2018.