O presidente do FC Porto foi hoje suspenso por um mês pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), após declarações sobre o árbitro do jogo com o Estoril, da quinta jornada da Liga Zon Sagres.
O Conselho de Disciplina da FPF aplicou a Pinto da Costa a pena mínima sugerida pela Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga, que apontava para um período de suspensão entre um a 12 meses.
À suspensão junta-se uma multa no valor de 765 euros, por infração aos artigos 112 e 136 do Regulamento Disciplinar, que dizem respeito à lesão da honra e da reputação dos órgãos da estrutura desportiva e dos seus membros.
Aquando da partida no Estoril, da quinta jornada da Liga e disputada a 22 de setembro último, o presidente do FC Porto considerou, em declarações ao Porto Canal, que a arbitragem da partida o fez “lembrar os tempos de Inocêncio Calabote”, um caso de alegado prejuízo desportivo para os portistas, em 1959, protagonizado pelo referido “juiz”.
Pinto da Costa criticou o árbitro Rui Silva, de Vila Real, queixando-se de uma grande penalidade marcada na sequência de uma falta cometida fora da área e da alegada posição irregular de um avançado no lance do segundo golo estorilista.
No espaço de uma semana, o CD da FPF suspendeu os presidentes de dois dos maiores clubes portugueses, após a sentença de suspensão por dois meses ditada ao presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, a 01 de abril, da qual o mesmo já anunciou recurso.
Entretanto, fonte oficial do FC Porto anunciou à Lusa que o clube vai recorrer do castigo aplicado pela CD.