O Benfica ficou hoje a um triunfo de se sagrar campeão nacional de futebol, após triunfo por 2-0 sobre o Arouca, na 27.ª jornada da Liga Zon Sagres, com apoio entusiástico dos 30.000 que tornaram o Estádio Municipal de Aveiro a sua "casa".
Rodrigo (45+2) e Gaitan (54) construíram o tranquilo resultado na “casa emprestada” do Arouca, numa das mais discretas exibições do Benfica, a três dias de decidir com o FC Porto, na Luz, um lugar na final da Taça de Portugal.
No próximo domingo, em casa, frente ao “lanterna vermelha”, o Olhanense, o Benfica depende apenas de si para se sagrar campeão.
Em Aveiro, houve “águia” quanto baste para um Arouca com rotinas defensivas e que empatou na Luz na primeira volta, mas com clara dificuldade em criar perigo no ataque.
Quando Rodrigo (06) obrigou Cássio a defesa atenta, poucos imaginavam a cinzenta exibição do Benfica no primeiro tempo, com futebol demasiado lento, como que a confiar que o golo chegaria, de uma forma ou outra.
Bruno Amaro (08) logo respondeu com disparo do meio da rua que Oblak bloqueou com dificuldade.
Num jogo algo “pastoso”, a equipa de Jorge Jesus, sem os os lesionados Luisão e Fejsa, não era mandona como habitualmente e só voltou a “aparecer” aos 23, mas o remate de Maxi Pereira na quina da área apenas deu canto.
Aos 34, Lima ficou surpreendido com as facilidades e falhou o golo na cara de Cássio. Rodrigo também pareceu estranhar o brinde e desperdiçou situação soberana na recarga.
Na resposta, Oblak (38) saiu em falso e Bruno Amaro fez longo “chapéu” de fora da área, valendo Maxi Pereira que, em esforço, conseguiu o corte praticamente em cima da linha fatal.
No fim do segundo minuto de compensação (45+2), Cássio falhou a interceção e Balliu, involuntariamente, “amorteceu” para Rodrigo, que aproveitou o duplo brinde para marcar um golo dedicado a Sílvio, exibindo à multidão a camisola do lateral que se lesionou gravemente esta semana.
Na segunda parte, o Benfica regressou ao jogo no mesmo registo, mas a qualidade individual faz toda a diferença: Maxi Pereira (54) roubou a bola a três apáticos rivais e iniciou decisivo lance ofensivo. Markovic entrou em cena, rasgou a defesa e desmarcou Gaitan, que pica a bola por cima de Cássio e assinou o tranquilizador 2-0.
A dupla desenhou novo entendimento, mas Cássio impediu o terceiro, pouco antes de Oblak e Roberto chocaram com gravidade e ambos tiveram de sair.
Até ao fim, o Benfica, agora mais “alegre”, continuou a controlar e Cássio foi responsável pelo facto de o resultado não ter sido mais volumoso.
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