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I Liga/Balanço: O tricampeão Luisão, três bicampeões e 27 novos campeões

O central brasileiro e “capitão” Luisão, chegado ao Benfica há mais de uma década, é o único jogador do plantel 2013/14 que se sagrou tricampeão nacional de futebol, repetindo os êxitos de 2004/05 e 2009/10.

I Liga/Balanço: O tricampeão Luisão, três bicampeões e 27 novos campeões

O defesa direito uruguaio Maxi Pereira, o médio internacional português Ruben Amorim e o ponta de lança paraguaio Oscar Cardozo também estiveram no primeiro título da “era” Jorge Jesus, mas, de há nove anos, só o internacional “canarinho” sobrevive.

No clube “encarnado” desde 2003/04, Luisão fez parte do conjunto comandado pelo italiano Giovanni Trapattoni, que, na época seguinte à sua chegada, fez com que o Benfica voltasse a festejar o título nacional, 11 anos depois.

Luisão não só integrou esse coletivo, com o estatuto de titular indiscutível, quase sempre ao lado de Ricardo Rocha, como foi o autor do golo que decidiu o título, na penúltima ronda, a 14 de maio de 2005, na receção ao Sporting (1-0), já aos 84 minutos.

Como o jogo empatado e o “caneco” a dirigir-se para Alvalade, Luisão voou mais do que as mãos de Ricardo e colocou o Benfica na rota do 31.º título, que viria a selar oito dias volvidos, com um empate a um golo no Bessa, frente ao Boavista.

Depois desse triunfo, o título só voltou à Luz em 2009/2010, na primeira época sob o comando de Jorge Jesus e com Luisão novamente como elemento fundamental, no eixo da defesa, desta vez ao lado do seu compatriota David Luiz, agora no Chelsea.

Luisão participou em 28 jogos e voltou a marcar um golo fulcral, desta vez na receção ao Sporting de Braga - que adiou o título do Benfica até à última jornada -, selando um triunfo (1-0), na Luz, que colocou os “encarnados” com seis pontos à maior.

Em relação à equipa de há quatro anos, o “4” dos “encarnados” não é, porém, o único sobrevivente: está acompanhado por Maxi Pereira, Ruben Amorim e Oscar Cardozo.

Como Luisão, Maxi Pereira volta a pertencer ao “onze base”, ao contrário de Cardozo, que foi o melhor marcador do campeonato de 2009/2010, com 26 golos, e, desta vez, foi vítima de uma lesão que lhe roubou grande parte da época, ficando-se pelos sete.

Depois de um início de época complicado, em que muitos pediram o seu adeus – não o entretanto malogrado Eusébio, que defendeu a sua permanência -, depois do incidente com Jesus na final da Taça de 2012/2013, o paraguaio marcou em cinco rondas seguidas, até se lesionar, “promovendo” a dupla Lima/Rodrigo.

Por seu lado, e depois de regressar de “exílio” no Sporting de Braga, Ruben Amorim voltou a ser um precioso suplente, que só não foi mais utilizado devido a sucessivas lesões. Desta vez, nunca atuando como lateral direito, mas sempre no meio campo.

Quanto aos restantes 27 campeões nacionais, nenhum deles tinha arrebatado o cetro, pelo Benfica ou outro clube, sendo que três abandonaram o clube em janeiro, o titular indiscutível Matic e ainda Bruno Cortez e Ola John.

Destaque ainda para a presença, entre os vencedores da I Liga 2013/14, de vários jogadores que fizeram grande parte da época na equipa B, casos de Ivan Cavaleiro, Funes Mori, João Cancelo, Victor Lindelof e Bernardo Silva.

Os títulos dos 31 jogadores utilizados por Jorge Jesus:
3.º: Luisão.
2.º: Maxi Pereira, Ruben Amorim e Cardozo.
1.º: Garay, Lima, Enzo Perez, Gaitan, Rodrigo, Markovic, Siqueira, Fejsa, Oblak, Matic (x), Artur, Sílvio, Bruno Cortez (x), André Almeida, Sulejmani, Salvio, Ivan Cavaleiro, Djuricic, Jardel, Ola John (x), Funes Mori, André Gomes, Paulo Lopes, Steven Vitória, João Cancelo, Victor Lindelof e Bernardo Silva.

(x) – Saíram em janeiro.

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