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Diamantino: «Anderlecht simbolizou o primeiro ressurgir do Benfica»

O regresso a uma final europeia de futebol, depois da década de 60, é atingido na Taça UEFA, com o Benfica, de Eriksson, a defrontar os belgas do Anderlecht, num confronto a duas mãos, em 1982/83.

Diamantino: «Anderlecht simbolizou o primeiro ressurgir do Benfica»
Futebol 365

“O Benfica tinha, finalmente, voltado a uma final europeia. Foi, nessa altura, o ressurgir do Benfica europeu, e o clube ganhou um grande prestígio na Europa nesses anos, principalmente com o Eriksson”, lembrou à agência Lusa o médio Diamantino.

O ex-jogador, que fez parte de uma geração com nomes como Bento, Humberto Coelho, Shéu, Pietra, Carlos Manuel ou Chalana, recuou 31 anos, para assinalar o que era o Benfica dos anos 80, sobretudo com Eriksson, mas também com Toni.

“Havia uma grande paixão pelo clube, tínhamos o Bento, o Humberto Coelho, o Shéu, o Nené, era toda essa geração. E depois havia uma série de jovens, o Carlos Manuel, eu, o Chalana, o Stromberg”, frisou.

Diamantino, que só disputou a final com o Anderlecht, considera-se finalista igualmente na Taça dos Campeões Europeus de 87/88, com o PSV Eindhoven, e de 89/90, com o AC Milan, numa década em que considera que o Benfica se reergueu.

“Tivemos oportunidades para poder ganhar o jogo em casa (com o Anderlecht), ficou uma grande campanha”, frisou.

Na Bélgica, os “encarnados” tinham perdido por 1-0, e, na Luz, na segunda mão, ainda marcaram por Shéu (31 minutos), mas Lozano fez a igualdade para os belgas (39) e o Benfica viria a perder mais uma final.

“O Anderlecht era uma das melhores equipas da Europa na altura, senão a melhor. Nas três finais que tive, tivemos sempre o azar de apanhar as melhores equipas da Europa nesses anos”, acredita o ex-futebolista, que hoje assume o papel de treinador.

Na quarta-feira, em Turim, frente ao Sevilha, Diamantino entende que o Benfica “tem todas as possibilidades de fazer história”, não só pela qualidade que tem, mas pela história e um lado emocional forte, depois da derrota do ano passado (com o Chelsea, 2-1).

“O Benfica parte com todo o favoritismo, por aquilo que já disse, pelo que tem feito e até pela carga emocional que este jogo vai ter por causa da final perdida no ano passado com o Chelsea, em que o Benfica imerecidamente perdeu”, finalizou.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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