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LC/Final: Pepe, Coentrão e Tiago "novatos", em novo recorde de Ronaldo

Pepe, Fábio Coentrão e Tiago podem entrar sábado para a restrita lista de futebolistas portugueses que disputaram a final da Liga dos Campeões por clubes estrangeiros, enquanto Cristiano Ronaldo promete bater mais um recorde.

LC/Final: Pepe, Coentrão e Tiago "novatos", em novo recorde de Ronaldo

No Estádio da Luz, em Lisboa, o avançado do Real Madrid somará a terceira final da “Champions” da sua carreira e tornar-se-á no jogador luso a competir mais vezes neste jogo especial por um emblema estrangeiro.

Ironia do destino, a final de Lisboa poderá ser a primeira, entre clubes não lusos, que terá a presença simultânea de quatro jogadores portugueses.

Caso suba ao relvado da Luz, Cristiano Ronaldo vai deixar para trás os históricos Rui Costa, que competiu pelo AC Milan nas finais de 2003 e 2005, e Paulo Sousa, que nunca perderá o título de primeiro português a alcançar este feito, com a Juventus em 1996, repetindo a presença pelo Borussia Dortmund no ano seguinte.

Em caso de vitória do Real Madrid, o “capitão” da seleção nacional iguala o antigo “trinco” em número de títulos na Liga dos Campeões, e também por dois clubes diferentes. Contudo, o agora treinador do Maccabi Telavive alcançou esse feito em dois anos consecutivos e só disputou duas finais.

Acima de tudo, Paulo Sousa ficará na história do futebol português como o jogador que abriu caminho para os seus compatriotas e o principal “responsável” por aquele que foi e continua a ser um ciclo fantástico para os profissionais lusos.

Em 1996, ajudou a Juventus a levantar o troféu perante o Ajax e, passado um ano, “traiu” a formação italiana e conquistou a prova ao serviço do Borussia Dortmund, derrotado na final precisamente a “vecchia signora”.

Paulo Sousa plantou as “sementes” que começaram a colher frutos a partir de 2002, quando Luís Figo repetiu uma presença portuguesa com a camisola do Real Madrid.

A partir daí, e até hoje, Portugal só não esteve representado em quatro finais (2007, 2010, 2011 e 2013), isto apesar só por uma vez um clube nacional ter participado nesse jogo, o FC Porto, que se sagrou campeão em 2004.

Com o AC Milan, Rui Costa, agora dirigente do Benfica, conquistou o troféu em 2003, num dramático desempate por grandes penalidades frente à Juventus, e foi finalista vencido em 2005, depois de uma recuperação heroica do Liverpool.

No ano seguinte, foi a vez de Deco com o FC Barcelona, num triunfo sobre o Arsenal, seguindo-se Cristiano Ronaldo e Nani, em 2008 e 2009, primeiro com o sabor doce da vitória perante o Chelsea e depois com o amargo da derrota frente aos catalães.

Nani até foi suplente não utilizado em novo desaire dos “red devils” perante o FC Barcelona, em 2011, seguindo-se, em 2012, Bosingwa, com o Chelsea, numa vitória na final perante o Bayern Munique. Paulo Ferreira falhou o acesso a essa tal restrita lista, depois de não ter saído do banco.

No sábado, na primeira final europeia de clubes do novo Estádio da Luz, Pepe, Fábio Coentrão, no Real Madrid, e Tiago, no Atlético, podem inscrever o seu nome na história do futebol português e reforçar a presença de jogadores portugueses naquele que é, todas as temporadas, um dos encontros mais esperados.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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