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LC/Final: A terceira de Ronaldo, a primeira de Pepe e Coentrão

Cristiano Ronaldo vai viver no sábado a terceira final da Liga dos Campeões da sua carreira, tornando-se no futebolista português com mais presenças por um clube estrangeiro e, pode, na Luz, levantar o troféu pela segunda vez.

LC/Final: A terceira de Ronaldo, a primeira de Pepe e Coentrão

Seis anos depois de ter vencido a competição com o Manchester United, o internacional português pode repetir esse feito em Lisboa, desta vez com o Real Madrid, tendo pela frente o vizinho e rival Atlético Madrid.

Na capital portuguesa, Ronaldo deverá ultrapassar Paulo Sousa, Rui Costa e Nani, todos com duas presenças, na tabela dos jogadores lusos com finais da “Champions” por um emblema estrangeiro.

Na temporada de 2007/08, Cristiano Ronaldo disputou a sua primeira final da Liga dos Campeões, com o Manchester United, e conquistou a competição, após bater o Chelsea no desempate por grandes penalidades, depois de uma igualdade a um golo.

Em Moscovo, o avançado luso fez o único tento dos “red devils”, de cabeça, mas também foi o único a falhar um penalti durante o desempate, sendo salvo por John Terry, que escorregou quando se preparava para dar o título aos londrinos.

Na época seguinte, a última como jogador do emblema inglês, o madeirense voltou a marcar presença na final, mas dessa vez não teve motivos para festejar, pois o FC Barcelona bateu o Manchester United, por 2-0, em Roma, com tentos de Eto’o e Messi.

No seu primeiro ano no Real Madrid, em 2009, a formação espanhola foi com alguma surpresa eliminada nos oitavos de final perante o Lyon, seguindo-se três presenças consecutivas nas meias-finais, com José Mourinho no comando dos “merengues”.

Numa temporada em já bateu o recorde de golos da prova, com 16 remates certeiros, o “capitão” da seleção portuguesa prepara-se para a primeira final com os “merengues”, em que também estarão presentes os seus compatriotas Pepe e Fábio Coentrão, que são estreantes.

Aos 31 anos, Képler Laveran Lima Ferreira, mais conhecido como Pepe, vive, finalmente, uma final da Liga dos Campeões, naquela que é a sua sétima temporada no Real Madrid, numa carreira que começou a ganhar protagonismo ainda na equipa B do Marítimo, no início da década de 2000.

Depois de cinco anos na Madeira, o ainda “só” jogador brasileiro mudou-se para o FC Porto, acabando por se tornar no líder da defesa dos “dragões”, somando exibições de grande nível, que o levaram a levantar o interesse da seleção portuguesa, que o convocou pela primeira vez em 2007.

Nesse mesmo ano, o Real Madrid pagou 30 milhões de euros ao FC Porto para contratar o já central luso-brasileiro, um montante que, na altura, levantou muitas incertezas juntos de adeptos e imprensa espanhola.

Sete anos e quase 200 jogos depois, o defesa continua como titular indiscutível no Real Madrid e tem agora a possibilidade de levantar o troféu da Liga dos Campeões.

Cinco anos mais novo que o seu colega de seleção, Fábio Coentrão vai também viver pela primeira vez as emoções de uma final da “Champions” e pode ganhar o conceituado estatuto de campeão europeu, isto numa carreira que esteve perto de descarrilar, mas que encontrou novo rumo nas mão do técnico Jorge Jesus.

Nascido na vila piscatória de Caxinas e formado nas escolas do Rio Ave, Coentrão foi durante vários anos extremo esquerdo, uma posição em que não encontrou muito sucesso, acabando por inicialmente ser dispensado do Benfica e por viver uma experiência inglória na segunda divisão espanhola ao serviço do Saragoça.

Quando o “canhoto” já parecia pertencer a uma longa lista de jogadores que deram nas vistas nos escalões mais jovens, mas que nunca conseguiram confirmar o seu talento ao mais alto nível, Jesus “recuperou” Fábio Coentrão e transformou-o no novo defesa esquerdo do Benfica e, mais tarde, da seleção nacional.

Depois de duas épocas em que mostrou como uma das melhores figuras da equipa da Luz, Coentrão ingressou no Real Madrid em 2011, a troco de 30 milhões de euros, tal como Pepe, embora tenha tido mais dificuldades em afirmar-se na equipa espanhola.

“Tapado” pelo brasileiro Marcelo e dado como dispensável no início da temporada, Fábio Coentrão acabou por convencer o técnico Carlo Ancelotti e terminou o ano em grande forma, tendo ganho a corrida ao jogador “canarinho” nos últimos encontros.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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