O físico Stephen Hawking vaticinou hoje que a Inglaterra ganhará o Mundial2014, no Brasil, se equipar de vermelho, jogar em 4-3-3 e se apanhar árbitros europeus, mais empáticos para com o futebol inglês.
O reconhecido cientista britânico, de 72 anos, estudou as variáveis de meio ambiente, psicológicas, políticas e táticas que vão influenciar a equipa orientada por Roy Hodgson no Brasil e deixou alguns conselhos ao selecionador inglês.
Para Hawking, a seleção de Inglaterra deve equipar de vermelho, o seu equipamento alternativo, já que foi assim que ganhou mais vezes e porque essa cor "faz sentir as equipas mais seguras" e projeta-as como conjuntos "mais agressivos e dominantes", explicou.
Por outro lado, Hawking considera que a temperatura, a altitude e o facto de jogarem longe de casa prejudicam a seleção inglesa.
"Como todos os animais, a equipa de Inglaterra é uma criatura de hábitos. Estar perto de casa reduz o impacto negativo das diferenças culturais e do 'jet lag'. Jogamos melhor em climas temperados, em baixa altitude e quando o jogo começa perto das 15:00", especificou o físico.
A seleção inglesa vai jogar o primeiro jogo do Mundial às 16:00 locais de 14 de junho, contra a Itália, em Manaus, em plena selva amazónica, na jornada inaugural do Grupo D. Jogará depois contra o Uruguai, a 19 de junho, em São Paulo, e termina a fase de grupos contra a Costa Rica, a 24 de junho em Belo Horizonte.
O professor catedrático de Matemáticas em Cambridge especificou que um aumento de cinco graus na temperatura reduz em 59 por cento as possibilidades de vitória da Inglaterra, que também tem mais hipóteses se jogar 500 metros acima do nível do mar.
O cientista, que analisou todos os dados dos Campeonatos do Mundo de futebol desde 1966, indicou que a Inglaterra levará vantagem se apanhar árbitros europeus, especialmente no jogo contra o Uruguai.
"Precisamos de um árbitro europeu. Os árbitros europeus têm mais empatia com o futebol inglês do que com bailarinas como [Luis] Suárez", disse Hawking, numa referência ao avançado do Liverpool, melhor marcador da Premier League, mas criticado por frequentemente simular penáltis.
Por último, Hawking afirmou que os dados indicam que os jogadores carecas ou louros têm mais possibilidades de marcar, ainda que o motivo pelo qual isso acontece "continua a ser um dos grandes mistérios da ciência", brincou.