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Luís Figo apoiou surf adaptado para crianças e deixou o futebol de fora

O ex-futebolista Luís Figo associou-se hoje de manhã, na praia de Carcavelos, ao lançamento de uma prancha de surf adaptada para tetraplégicos, mas o antigo capitão da seleção recusou-se a falar sobre o Mundial2014, no Brasil.

Luís Figo apoiou surf adaptado para crianças e deixou o futebol de fora
Futebol 365

Apesar do céu carregado, a Fundação Luís Figo e a Associação Salvador ofereceram uma manhã de surf adaptado a dezenas de crianças. O ex-internacional português brincou com os monitores da Surf Academia que não se tinha equipado por estar "habituado às ondas da Costa da Caparica".

"Estamos aqui para proporcionar a crianças com deficiência motora uma forma de integração social através do desporto", explicou Luís Figo acerca da iniciativa, que antecipou o Dia Mundial da Criança, que se comemora no domingo.

Dezenas de crianças, dos seis aos 18 anos, de Instituições Particulares de Solidariedade Social da zona da Grande Lisboa, foram convidadas para participarem em aulas de surf adaptado.

Na altura, foi também lançada "a primeira prancha de surf adaptada para tetraplégicos na Europa", financiada pela Associação Salvador.

Lufi foi o "shapper" da prancha, adaptada com uma cadeira em fibra de vidro executada a partir de um molde desenvolvido pela Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Lisboa.

"Hoje o surf é um pouquinho mais para todos", notou Carlos Nogueira, o mentor da prancha adaptada. A inspiração para o equipamento que pretende dar aplicação prática à expressão de que "o surf é para todos" veio do Brasil.

Para Salvador Mendes de Almeida, tetraplégico desde os 16 anos em consequência de um acidente de viação, a iniciativa insere-se "no apoio a crianças com deficiência, para que experimentem a sensação de um dia diferente na praia". A associação promove de maio a setembro ações de surf adaptado em Carcavelos.

Laura, de 8 anos, tem paralisia cerebral. "Quando lhe vesti o fato [de surf] percebeu logo que ia para dentro de água", contou a mãe, Marlene Tanger, após a filha ter sido escolhida para inaugurar a prancha adaptada.

Depois de surfar as pequenas ondas, com um monitor em pé sobre a prancha, a mãe de Laura garantia que a sua expressão era de contentamento, pela experiência mais radical do que os habituais banhos no mar açoriano na companhia do pai.

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