O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Mário Figueiredo, disse hoje que os motivos evocados pela Mesa da Assembleia-Geral (AG) da Liga para recusar as candidaturas de Rui Alves e Fernando Seara foram claros.
“Acho que foi transmitido de forma clara que há obrigatoriedade dos candidatos à Liga de preencherem todos os órgãos que são sujeitos a sufrágio na eleição. Não podem ficar órgãos vacantes”, sublinhou o único candidato às eleições na LPFP.
Na segunda-feira à noite, o presidente da Mesa da AG, Carlos Pereira, decidiu apenas admitir às eleições de quarta-feira a lista D, encabeçada por Mário Figueiredo, e rejeitar as restantes.
Em relação à candidatura de Rui Alves, a mesa da AG entendeu que era inelegível, porque estava registado como presidente do Nacional à data do termo de apresentação da candidatura, e por não apresentar lista à Comissão Disciplinar nem à Comissão Arbitral.
Já em relação a Fernando Seara, o presidente da AG recusou a candidatura por não apresentar qualquer lista para a Comissão Arbitral, algo que hoje Mário Figueiredo não deixou de sublinhar.
“Houve um trabalho de preparação que foi feito e a minha lista estava completa e estava toda direita. As outras duas listas, uma delas não apresentava elementos para dois órgãos, comissão arbitral e comissão disciplinar, e a outra não apresentava para a comissão arbitral”, referiu.
Mário Figueiredo justificou ainda que os clubes têm de “se sujeitar ao tribunal arbitral da Liga, não podem socorrer-se dos tribunais comuns para dirimir conflitos entre eles, e portanto é essencial para quem concorre à Liga que tenha que concorrer a todos os cargos”.