Rui Alves, cuja candidatura não foi aceite para a presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), esteve hoje na Procuradoria-Geral da República, a quem deu conta de que vai avançar com processos-crime.
A candidatura de Rui Alves apresentou a sua posição de que terá ocorrida a "prática de atos passíveis de configurar diversos ilícitos de natureza criminal no exercício de funções publicas", tanto por parte do presidente da Liga de clubes, Mário Figueiredo, como por parte do presidente da mesa da Assembleia Geral da LPFP, Carlos Pereira.
Rui Alves, que esteve acompanhado pelo presidente do União da Madeira, Filipe Silva, subscritor da sua candidatura, e pelo advogado Carlos Lemos, foi recebido por um assessor da Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, que estava ausente.
A intenção é de que os processos-crime entrem ainda antes do fim do mês.
A candidatura de Rui Alves, antigo presidente do Nacional, refere que também denunciou "uma eventual litigância de má-fé" no recurso apresentado ao Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol pelo Vitória de Guimarães no sentido de procurar anular a Assembleia Ordinária Eleitoral, "regulamente e competentemente marcada pelo presidente da AG da LPFP, procurando a realização de um novo processo eleitoral".
As eleições na Liga de clubes realizaram-se a 11 de junho, com apenas uma lista, encabeçada por Mário Figueiredo (que se recandidatava) a ir a votos, depois de o presidente da mesa da Assembleia Geral não ter validado as listas encabeçadas por Fernando Seara e Rui Alves.