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Carlos Pereira pode avançar com queixa-crime contra Rui Alves

O ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral da Liga de clubes, Carlos Pereira, vai apresentar queixa-crime por denúncia caluniosa contra o ex-presidente do Nacional, Rui Alves, caso este avance com algum processo-crime contra si por atos praticados naquele organismo.

Carlos Pereira pode avançar com queixa-crime contra Rui Alves
Futebol 365

“As pessoas têm o direito de entender e de fazer aquilo que é devido, não podem é utilizar meios ilícitos para fazer valer as suas razões. Dito isto, para mim é muito simples: no momento em que entrar uma queixa-crime, que tenha por objeto qualquer dos meus atos praticados na LPFP, imediatamente entrará outra contra o queixoso por denúncia caluniosa”, disse hoje Carlos Pereira, em declarações à agência Lusa, em reação à intenção assumida de Rui Alves avançar com processos-crime contra si e contra o presidente da Liga, Mário Figueiredo.

Segundo Carlos Pereira, pratica o crime de denúncia caluniosa quem, “perante a autoridade ou publicamente, com a consciência de falsidade da imputação, denunciar ou lançar sobre determinada pessoa a suspeita de prática de crime com intenção de que contra ela se instaure procedimento”.

“Na minha perspetiva, quem apresentar queixa com o fim anunciado, estará a praticar um crime”, acrescentou Carlos Pereira.

O ex-presidente do Nacional esteve, na quinta-feira, na Procuradoria-Geral da República, a quem denunciou, no seu entender, a "prática de atos passíveis de configurar diversos ilícitos de natureza criminal no exercício de funções públicas", por parte de Mário Figueiredo e de Carlos Pereira.

Acompanhado pelo presidente do União da Madeira, Filipe Silva, subscritor da sua candidatura, e pelo advogado Carlos Lemos, foi recebido por um assessor da Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, que estava ausente, a quem manifestou a intenção de que os processos-crime entrem ainda antes do fim do mês.

As eleições na Liga de clubes realizaram-se a 11 de junho, com apenas uma lista, encabeçada por Mário Figueiredo (que se recandidatava) a ir a votos, depois de o então presidente da mesa da Assembleia Geral não ter validado as listas encabeçadas por Fernando Seara e Rui Alves.

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