Um tribunal do Porto suspendeu a deliberação da Assembleia-Geral da Liga Portuguesa de Futebol Profissional em que foi reeleito Mário Figueiredo, na sequência de uma providência cautelar interposta por Vitória de Guimarães e Estoril-Praia.
Segundo a decisão judicial, a que a agência Lusa teve acesso, a Liga já foi notificada dessa decisão e tem agora 10 dias para contestar.
O Vitória de Guimarães e o Estoril-Praia avançaram com a providência cautelar visando a nulidade das eleições, aguardando agora que o processo seja julgado em primeira instância.
No início da semana, João Martins, diretor desportivo do Vitória, confirmou, em declarações à agência Lusa, que havia sido "apresentada nas Varas Cíveis da Comarca do Porto uma providência cautelar de forma a suspender todos os efeitos da AG eleitoral".
Além disso, os clubes apresentaram ainda um recurso no Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol a solicitar a nulidade do ato eleitoral bem como a pedir um processo disciplinar para o então presidente da mesa AG, Carlos Pereira.
Mário Figueiredo foi candidato único à presidência da Liga, depois de Carlos Pereira ter rejeitado as candidaturas de Fernando Seara e Rui Alves por conterem irregularidades.
Alguns clubes alegam que a lista de Mário Figueiredo também não estava totalmente conforme os estatutos.