Mundial-2014: Holanda - Chile (declarações)

Louis van Gaal (selecionador da Holanda): "A equipa mais inteligente e mais astuta ganhou o jogo. O Chile teve três oportunidades. Nos outros jogos jogou de forma muito ofensiva e hoje neutralizámo-los. Nos outros dois jogos, tivemos penáltis injustos e hoje vimos um árbitro excelente.

A FIFA devia fazer (aos árbitros) o que eu faço aos jogadores, que é tirá-los quando eles não jogam bem.

Favorito? Depende de muitos fatores diferentes, mas uma equipa e um treinador nem sempre controlam esses elementos.

Os cinco defesas? Não ia sacrificar Jermain Lens ou Arjen Robben para tapar as subidas de Isla ou Mena. Não iam aguentar. Que fique claro: eles não deviam correr para trás. De isso se trata o futebol, de encontrar uma estratégia para ganhar. Se não ganhasse, cortavam-me a cabeça, mas os resultados deram-me razão.

O segredo das substituições é a sorte. O que posso dizer é que o Fer remata bem de fora da área, joga bem em contra-ataque e é bom no jogo de cabeça.

Os meus jogadores e eu estamos convencidos de que temos material técnico e talento para desenvolver as estratégias que nos levem à vitória. Quero sempre marcar mais um golo do que o nosso adversário”.

Arjen Robben (“capitão” da Holanda): “Cumprimento as duas equipas. Foi um bom jogo, para recordar, com muita paixão no relvado. Defendemos bem, mas também criámos ocasiões. Mas bravo para o Chile, também, pelo seu segundo lugar e consequente qualificação.

Fazer nove pontos é formidável. Mas, convém não ficar por aqui. Vamos desfrutar do desfecho vitorioso nesta fase e trabalhar mais, porque queremos ir mais longe. Para já, vamos focar-nos no próximo adversário”.

Jorge Sampaoli (selecionador do Chile): “Tentámos ganhar, jogámos para isso. Não estivemos apenas dedicados ao contra-ataque, pois fizemos um grande esforço para ganhar.

O árbitro? Nada a dizer. Eles jogaram de forma intensa durante os 90 minutos, com muita posse sobre o final.

Tivemos uma defesa muito dura pela frente, mas acabámos por conseguir o que pretendíamos: qualificarmo-nos para os oitavos de final.

O próximo jogo, seja quem for o adversário, será completamente diferente, mas a metodologia será a mesma, assim como a estratégia, cuja abordagem passa por defender bem. Espero saber qual vai ser o adversário, mas jogaremos com a mesma intensidade que hoje, esperando, porém, conseguir melhor resultado.

Se nos sair o Brasil, pois bem: qualquer adversário será complicado, sem dúvida. Mas o Brasil, claro, joga em casa e é favorito. De qualquer forma, temos que estar preparados para qualquer um”.