Declarações do selecionador e do guarda-redes Keylor Navas da Costa Rica após a qualificação da Holanda para as meias-finais do Mundial de futebol, ao afastar a Costa Rica no desempate por penaltis por 4-3, após 0-0 no final do prolongamento.
Jorge Luis Pinto (selecionador da Costa Rica): “Estamos todos orgulhosos. O sentimento pela camisola, a atitude da equipa. Não somos uma potência. Trabalhamos com o que temos. Fizemos jogo brilhante. Tenho de dizer que saímos invictos do Mundial. E isso para todos – jogadores, adeptos e para mim – é uma honra.
Há que entender os jogadores. A decisão foi fortuita. A pressão. As circunstâncias. É um risco. Mas fizemos tudo contra grandes jogadores e equipas que nos últimos anos lutaram pelo titulo mundial. Trabalhámos bem. Fizemos coisas importantes. É o futebol.
Tivemos sorte em duas ocasiões. Este é um grupo em que todos cumprem. Não somos uma grande potência, mas mostramos coisas para o Mundo ver. Obrigado a todos os brasileiros pelo apoio e, sobretudo, aos nossos adeptos.
Vamos esperar (pelo meu futuro). Temos aqui jogadores com futuro imenso. Vamos com calma. Hoje é tranquilizá-los. Entender o momento e seguir em frente”.
Keylor Navas (guarda-redes da Costa Rica): “Passam-me muitas coisas pela cabeça. Fizemos todos um grande trabalho. É difícil perder. Não agrada a ninguém. Mas vamos com a cabeça bem alta. Não perdemos nenhum jogo, apenas nos penaltis. Isso diz muito deste grupo muito unido.
Este mundial foi uma experiência muito linda para mim. A vida continua.
Eles marcaram os penaltis bem, não tivemos a mesma eficácia. Não posso culpar os meus companheiros. Não é fácil. Atreveram-se a marcar. Têm o que é preciso. Perdemos todos e vamos tristes para casa.
Tento sempre que não entre qualquer bola. Os postes ajudam, tal como os meus companheiros. Agradeço a Deus por não sofrermos golos no jogo”.