A 20.ª edição do Mundial de futebol, que decorreu de 12 de junho a 13 de julho, de “A a Z”.
A – ARJEN ROBBEN
Chegou a parecer capaz de, sozinho, levar a Holanda ao título mundial, ao objetivo de uma vida do país “laranja”, que já havia ficado três vezes à porta, ao perder as finais de 1974, 1978 e a última, em 2010, face à Espanha.
O jogador do Bayern Munique começou em “grande”, com um “bis” precisamente face aos detentores do título (5-1) e jamais parou de encantar, embora só tanha marcado mais um golo, no segundo jogo da fase de grupos, face à Austrália (3-2).
Depois, ficou sempre em “branco”, mas só em termos de golos, pois continuou a fazer exibições enormes: ter-lhe-á faltado ser um bocadinho mais rápido na oportunidade que teve contra a Argentina, já nos descontos. Eleito “Bola de Bronze”.
B – BRASIL
Como anfitrião, era o principal candidato à vitória, até pelo que tinha feito um ano antes na Taça das Confederações, mas o resultado foi um desastre muito maior do que o quarto lugar final: a seleção de Scolari saiu humilhada, dizimada.
Nos últimos dois jogos, o Brasil sofreu as suas maiores derrotas de sempre em Mundiais, um inesquecível 1-7 frente à Alemanha, com 0-5 aos 29 minutos, o que nunca sucedera na prova desde 1930, e um 0-3 com a Holanda, na atribuição do bronze.
O impensável 1-10 “manchou” tudo o que os “canarinhos” fizeram antes, que já não tinha sido “brilhante”, com um empate na primeira fase, frente ao México, e o apuramento para os “quartos” apenas conseguido nos penáltis, face ao Chile.
C – COSTA RICA
Foi a grande sensação da prova. À quarta participação, chegou pela primeira vez aos quartos de final e abandonou o Brasil sem perder (duas vitórias e três empates), um registo notável, frente a três campeões do Mundo e dois da Europa.
Comandados pelo colombiano Jorge Luis Pinto, os costa-riquenhos começaram por vencer o “grupo da morte”, à frente dos campeões mundiais Uruguai (3-1), Itália (1-0) e Inglaterra (0-0), e ainda eliminaram a campeã Europeia Grécia.
A formação da CONCACAF superou nos “oitavos” o “onze” de Fernando Santos, nos “penaltis” (5-3), caindo da mesma forma nos “quartos”, face à Holanda (3-5). O guarda-redes Keylor Navas e os avançados Bryan Ruiz e Joel Campbell destacaram-se.
D – DEMPSEY, CLINT
Marcou aos 30 segundos do encontro com o Gana o quinto golo mais rápido da história dos Mundiais, num jogo que os Estados Unidos venceram por 2-1, na primeira jornada do Grupo G, horas depois da goleada sofrida por Portugal face à Alemanha (0-4).
Clint Dempsey fecha agora o “top 5” de uma tabela liderada pelo turco Hakan Sukur, que, em 2002, só necessitou de 11 segundos para marcar à Coreia do Sul, no encontro de apuramento do terceiro lugar, que os europeus conquistariam (3-2).
O norte-americano, que também marcou a Portugal (2-2), com o peito, ficou ainda atrás do checoslovaco Vaclav Masek (15 segundos, em 1962), do alemão Ernst Lehner (25, em 1934) e do inglês Bryan Robson (28, em 1982).
E – ESPANHA
Foi a grande deceção, ao acabar eliminada após duas jornadas, algo que nunca tinha sucedido ao detentor do troféu, que também jamais havia perdido um encontro por 5-1, como aconteceu à Espanha na abertura, frente à Holanda.
Os bicampeões europeus ficaram arrumados após um desaire por 2-0 com o Chile, selado na primeira parte, tornando-se os quintos campeões em título a ficarem-se pela primeira fase, depois de Itália (1950 e 2010), Brasil (1966) e França (2002).
A acabar, a Espanha saiu com dignidade, com um triunfo por 3-0 sobre a Austrália, num embate entre duas formações já eliminadas, e até com estilo, sobretudo pela forma como, na despedida da seleção (59 golos em 97 jogos), David Villa marcou de calcanhar.
F – FERNANDO SANTOS
Foi o treinador português que chegou mais longe na prova, ao conduzir pela primeira vez a Grécia aos oitavos de final de um Mundial, na terceira presença dos campeões da Europa de 2004, que havia ficado na primeira fase em 1994 e 2010.
Os gregos foram segundos no Grupo C, atrás da Colômbia (0-3, a abrir), mas à frente de Japão (0-0) e Costa do Marfim (2-1), que superaram na última ronda, graças a um grande penalidade conquista e apontada por Georgios Samaras, aos 90+3 minutos.
Nos “oitavos”, os gregos estiveram perto de seguir em frente, mas não aproveitaram o facto de terem jogado 54 minutos (desde os 66) em superioridade numérica e acabaram por cair no desempate por penáltis, face à Costa Rica (3-5, após 1-1).
G – GÖTZE, MARIO
Marcou o 171.º e último golo da prova, o golo mais importante, o que selou o “tetra” da Alemanha, na final com a Argentina. Vinte e quatro anos depois, os germânicos venceram graças ao tento do jogador do Bayern Munique.
Aos 113 minutos, já com o prolongamento a acabar, Götze recebeu no peito um passe de André Schürrle, da esquerda, e, sem deixar a bola cair, bateu Romero com um remate colocado de pé esquerdo, apontando o único tento da final.
Götze, que já havia marcado na fase de grupos, no 2-2 ao Gana, entrou aos 88 minutos, substituindo Miroslav Klose, para permitir também à edição de 2014 igualar o máximo absoluto de 1998, da prova realizada em França.
H – HUMMELS, MATS
O central do Borússia de Dortmund, de 25 anos, foi um dos esteios da defesa alemã e, não satisfeito, ainda marcou dois golos, o primeiro dos quais a Portugal, na estreia, contribuindo para a goleada por 4-0.
A sua grande atuação aconteceu, porém, nos quartos de final, com uma marcação implacável sobre o francês Karim Benzema e o golo que valeu o triunfo, por 1-0, de cabeça, na sequência de um livre de Toni Kroos, logo aos 13 minutos.
Na sua carreira na “Mannschaft”, Hummels somava apenas dois golos, em 30 jogos.
I – ISLAM SLIMANI
O avançado do Sporting foi uma das grandes figuras entre os representantes da I Liga portuguesa, ao marcar dois golos pela Argélia, incluindo o que que permitiu aos africanos “empatar” a Rússia (1-1) e aceder, pela primeira vez, aos oitavos de final.
Entre os “forasteiros” do campeonato luso, mais quatro marcaram, o seu compatriota Rafik Halliche (Académica), o argentino Marcos Rojo (Sporting) e os colombianos do FC Porto Jackson Martinez, que “bisou”, e Juan Quintero.
Os argentinos Ezequiel Garay e Enzo Perez (ambos do Benfica) e o guarda-redes iraniano Alireza Haghighi (Sporting da Covilhã) também se destacaram, enquanto o uruguaio Maxi Pereira (Benfica) e o belga Defour (FC Porto) fizeram-se notar ao serem expulsos.
J – JAMES RODRIGUEZ
O ex-jogador do FC Porto só precisou de uma edição para entrar na história dos Mundiais: marcou em todos os cinco jogos da Colômbia, para um total de seis golos, que lhe valeram o título de melhor marcador da 20.ª edição da prova.
Na ausência de Radamel Falcao, James assumiu, aos 22 anos, o comando do “onze” do argentino Jose Pekerman, com um conjunto de exibições notáveis, sempre pautadas por golos, selando a melhor prestação de sempre dos colombianos.
James marcou um à Grécia (3-0), um à Costa do Marfim (2-1) e um ao Japão (4-1), na primeira fase, “bisou” face ao Uruguai, nos “oitavos” (2-0), e marcou o último face ao Brasil (1-2), nos “quartos”, que não evitou um adeus em lágrimas.
K – KLOSE, MIROSLAV
Fez história no Brasil, ao isolar-se na liderança dos melhores marcadores da história dos Mundiais, com 16 golos, deixando para trás o brasileiro Ronaldo, o “Fenónemo”, que conseguiu 15, entre 1998 e 2006.
Depois dos cinco tentos de 2002 e 2006 e dos quatro de 2010, o veterano avançado da Lázio de Roma, de 36 anos, “bisou” no Mundial2014, ao marcar um tento ao Gana, evitando o desaire (2-2) e outro na histórica goleada ao Brasil (7-1).
Miroslav Klose, que certamente já não representará a “Mannschaft” em 2018, solidificou também o estatuto de melhor marcador da seleção germânica, passando a contar 71 golos, em 137 jogos.
L – LIONEL MESSI
Foi eleito o melhor jogador, conquistando a “Bola de Ouro”, mas a verdade é que, depois de uma grande primeira fase, em que marcou quatro golos, e de ter feito o passe para o golo da vitória nos “oitavos”, não mais fez a diferença.
Ainda assim, foi o único jogador da Argentina que marcou mais do que uma vez e, na final, apareceu algumas vezes, mas sem nunca jogar ao nível que fez dele um dos melhores jogadores da história do futebol.
O seu sonho era vencer o Mundial e ficou perto, caindo apenas na final, perante a Alemanha. Lutou, procurou, mas não conseguiu “igualar” o feito de Diego Armando Maradona, que, assim, lá continua sozinho no pedestal. Até 2018.
M – “MANNSCHAFT”
A seleção alemã já não ganhava há tempo demais, mais precisamente há 24 anos, mas saiu do Brasil tetracampeã, com inteira justiça, apesar do enorme sofrimento que passou na final (1-0), frente à Argentina, que só caiu no prolongamento.
Os alemães não perderam qualquer jogo e conseguiram o grande feito da prova: nas meias-finais, golearam o Brasil por inesquecíveis 7-1, um resultado que ficará para a história, o “Mineirazo”, 64 anos após o “Maracanazo”.
Na primeira fase, o “onze” de Joachim Löw goleou Portugal (4-0), empatou com o Gana (2-2) e bateu os Estados (1-0), para, depois, superar a Argélia nos “oitavos” (2-1, após prolongamento) e a França nos “quartos” (1-0).
N – NEUER, MANUEL
Foi eleito com toda a justiça como o melhor guarda-redes da prova, recebendo a “Luva de Ouro”, depois de um trajeto sem falhas, em que foi totalista (690 minutos) e só sofreu quatro golos, negando uma série deles aos adversários.
Sempre num estilo sóbrio, mais do que espalhafatoso, o guarda-redes do Bayern Munique esteve sempre no sítio certo, muitas vezes saindo da área para compensar os centrais, ou laterais ou os médios defensivos.
Neuer foi um “gigante”, mas mais uma série de guarda-redes brilharam na baliza, como o costa-riquenho Keylor Navas, o mexicano Guillermo Ochoa ou o norte-americano Tim Howard e as suas 15 defesas com a Bélgica.
O – ÓSCAR
Foi o autor daquele que terá sido o golo menos celebrado do Mundial2014, o único do Brasil frente à Alemanha, já aos 90 minutos, numa meia-final em que os europeus golearam os anfitriões por impensáveis 7-1.
Instantes depois de Mesut Özil ter falhado, isolado, o que seria o 8-0, o médio do Chelsea apontou um tento que nenhum brasileiro conseguiu, certamente, festejar, tal a dimensão da humilhação sofrida perante a “Mannschaft”.
Foi, ainda por cima, o derradeiro golo dos brasileiros, que, no jogo de apuramento do terceiro e quarto lugares, perderam por 3-0 com a Holanda. Na ausência de Neymar, Óscar foi, ainda assim, o melhor do “onze” de Luiz Felipe Scolari.
P – PEP GUARDIOLA
Não consta, sequer, que tenha estado no Brasil, mas a verdade é que, como em 2010, no título da Espanha, a vitória da Alemanha no Mundial2014 tem o seu “dedo”, pela forma como colocou a jogar o Bayern Munique.
Em 2010, a Espanha tinha como base o “seu” FC Barcelona (seis titulares na final, com a Holanda) e, em 2014, a Alemanha apresentou os seis jogadores bávaros no “onze” (Neuer, Lahm, Boateng, Schweinsteiger, Kroos e Müller).
O toque de bola que introduziu no “Barça” - o famoso “tiki taka” - viu-se, em 2014, como nunca, na seleção germânica, fazendo também sua esta vitória: curiosamente, foi o bávaro Götze a decidir, depois do catalão Iniesta há quatro anos.
Q – QUEIROZ, CARLOS
O “seu” Irão estava “condenado” a ficar no quarto e último lugar do Grupo F e foi isso que aconteceu, mas os asiáticos chegaram à última ronda na luta pelo apuramento e quase surpreenderam a “toda-poderosa” Argentina.
Os iranianos começaram com um “nulo” face à Nigéria, que quase repetiram na segunda ronda, perante os sul-americanos, o que só não aconteceu porque, aos 90+1 minutos, Lionel Messi tirou da “cartola” um grande golo.
Na última ronda, frente a uma Bósnia-Herzegovina já eliminada, o conjunto comandado por Carlos Queiroz precisava de vencer, mas acabou derrotado por 3-1 e foi a Nigéria que seguiu em frente, juntamente com a Argentina.
R – RONALDO, CRISTIANO
O “capitão” da seleção portuguesa foi uma das grandes deceções da prova, se não a maior, tornando-se o primeiro detentor da “Bola de Ouro” a cair na primeira fase, com apenas um golo marcado, muito pouco para o também “Bota de Ouro”.
Disse estar a 100 por cento fisicamente, antes da competição, mas, dentro do campo, percebeu-se que isso não era verdade, nem pouco perto disso, mostrando-se incapaz de liderar Portugal, como havia feito no “play-off”.
Marcou um golo na despedida, que selou a insuficiente vitória sobre o Gana (2-1), mas num jogo em que falhou uma série de oportunidades claras. Caso tivesse sido Hélder Postiga a falhá-las, a crítica não teria sido meiga, o que se diria.
S – SUAREZ, LUIS
O avançado uruguaio falhou o primeiro jogo, devido a lesão, e reapareceu em “grande” no segundo, com um “bis” à Inglaterra (2-1), mas, quando parecia pronto para brilhar intensamente, mordeu o italiano Chiellini e foi mandado para casa.
A pesada pena foi de nove jogos pela seleção do Uruguai e quatro meses sem poder, sequer, aproximar-se dos relvados, para treinar ou jogar. Já não jogou os “oitavos” e a formação sul-americana caiu perante a Colômbia (0-2).
Luis Suarez não admitiu o erro de início, mas, posteriormente, reconheceu ter mordido em Chiellini, o terceiro alvo dos seus dentes, e prometeu não mais o fazer. Entretanto, já trocou o Liverpool pelo FC Barcelona.
T – THOMAS MÜLLER
Depois dos cinco golos que marcou na África do Sul, em 2010, e lhe valeram a “Bola de Ouro”, voltou a marcar cinco em 2014, ascendendo ao “top 10” dos melhores marcadores de sempre dos Mundiais, ficando agora em segundo, a um do colombiano James.
Com apenas 24 anos, o jogador do Bayern Munique representa, assim, uma real ameaça ao seu compatriota Mirolav Klose, que se isolou na liderança, ao passar a somar 16, o último após uma assistência precisamente de Thomas Müller.
O “13” da “Mannschaft”, eleito “Bola de Prata” (segundo melhor jogador da prova), começou com um “hat-trick” a Portugal (4-0) e fechou a fase de grupos com um tento aos Estados Unidos (1-0), para, a eliminar, marcar mais um tento, o primeiro na goleada ao Brasil (7-1), nas “meias”.
U – UMAÑA, MICHAEL
Os desempates por grandes penalidades costumam fazer heróis e vilões para a história, pelos pontapés que valem apuramentos ou eliminações: Umaña, o central da Costa Rica, viveu as duas realidades no Brasil.
O jogador do Saprissa, de 31 anos, apontou o pontapé que selou o triunfo sobre os gregos (5-3), nos oitavos de final, e, depois, nos “quartos”, permitiu a defesa a Tim Krul, que, desta foram, qualificou a Holanda (4-3).
Além dos dois embates da Costa Rica, apenas mais dois foram decididos nos penáltis, um a favor do Brasil, nos oitavos de final (3-2 ao Chile), e outro da Argentina, nas meias-finais (4-2 à Holanda).
V – VAN GAAL, Louis
Revolucionou a seleção da Holanda, fazendo-a jogar em 3-5-2 ou 5-3-2, com três centrais, Kuyt e Blind como laterais e uma dupla atacante com enorme liberdade, constituída por Arjen Robben (três golos) e Robin van Persie (quatro).
O resultado final foi o terceiro lugar e ainda com sabor a pouco, tendo em conta que os holandeses, que continuam à procura do primeiro título, saíram do Brasil sem qualquer derrota (cinco vitórias e dois empates).
A formação “laranja” encantou, com Van Gaal, antes de rumar ao Manchester United, a apostar numa série de jogadores com menos de 25 anos e a ser capaz de surpreender, como quando, aos 119 minutos, fez entrar o guarda-redes Tim Krul para defender dois penáltis e eliminar a Costa Rica, nos “quartos”.
X – XHERDAN SHAQIRI
O suíço Xherdan Shaqiri foi mais um jogador dos alemães do Bayern Munique a brilhar, sobretudo pelo facto de ter conseguido um “hat-trick”, no terceiro jogo da fase de grupos, frente às Honduras (3-0).
Além do “23” da formação helvética, apenas o alemão Thomas Müller, outro jogador do Bayern Munique, conseguiu marcar três golos num jogo, no seu caso a Portugal (4-0).
A prova “canarinha” registou ainda 14 “bis”, dois da autoria do anfitrião Neymar e apenas três depois da fase de grupos: um do colombiano James Rodriguez e um de Toni Kroos e outro de André Schürrle no 7-1 da Alemanha ao Brasil.
Y – YACINE BRAHIMI
Conhecido com o “Garrincha de Granada”, equipa espanhola que representa, o médio argelino, de 24 anos, foi uma das revelações do Mundial2014, contribuindo para a melhor prestação de sempre da formação africana.
Além de Yacine Brahimi, muitos outros jogadores se deram a conhecer ao grande público, muitos deles da Costa Rica, como o guarda-redes Keylor Navas (Levante), o defesa Oscar Duarte (Bruges) ou o avançado Joel Campbell (Arsenal).
Os avançados Enner Valência (Pachuca), que marcou os três golos do Equador, Mempis Depay (Holanda) e Divock Origi (Lille) também brilharam e, mesmo tendo jogado pouco, o norte-americano Julian Green promete. Outro do Bayern.
W – WILMAR ROLDAN
O colombiano Wilmar Roldan foi árbitro do segundo encontro do Mundial2014, o México-Camarães, e, com a “ajuda” de um dos seus auxiliares, anulou dois golos “limpinhos” ao mexicano Giovani dos Santos, que “bisou” na primeira parte.
O alarme suou na arbitragem, já que, no jogo de abertura, o Brasil tinha sido encaminhado para a vitória sobre a Croácia (3-1) com um penálti “fantasma”, depois de um mergulho de Fred, assinalado pelo japonês Yuichi Nakamura.
A tendência de erros crassos acabou por ser estancada e até a tecnologia da linha de golo acabou por ajudar, nomeadamente na validação do segundo tento da França face às Honduras, também tirando dúvidas, menores, em outras situações.
Z – ZUNIGA, JUAN
O internacional colombiano ficou para a história do mundial2014 pelas piores razões, pois atirou para fora da prova o herói local, a grande esperança dos brasileiros, o avançado do FC Barcelona Neymar.
Como o encontro dos “quartos” a chegar ao fim, e o Brasil a vencer a Colômbia por 2-1, Zuniga fraturou uma vértebra ao “10” do Brasil, que já tinha apontado quatro golos, todos na fase de grupos (“bis” a Croácia a Camarões).
Neymar falhou, assim, os dois últimos encontros, não participando na hecatombe da “canarinha”, no penoso 1-7 com a Alemanha, nas meias-finais, e no 0-3 com a Holanda, na atribuição do “bronze”. Nunca se saberá se seria diferente.