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FPF convoca clubes para discutir situação vivida na Liga

A Federação Portuguesa de Futebol convocou os clubes das competições profissionais de futebol para uma reunião na terça-feira, na sequência de um pedido feito por vários emblemas para abordar a situação vivida na Liga de Clubes.

FPF convoca clubes para discutir situação vivida na Liga
Futebol 365

O encontro está marcado para terça-feira, às 15:00, na sede federativa, em Lisboa, e surge dias depois de 19 clubes da I e II Ligas terem subscrito uma carta - dirigida ao presidente da Federação, Fernando Gomes - para discutir o que consideram ser o "impasse" vivido na Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP).

"O que queremos é que a FPF tome alguma atitude em relação ao caos que se vive na Liga de Clubes. A Federação tem de saber quais são as funções dela, para que possa ajudar a que a ordem seja restabelecida na Liga, e que eventualmente seja reconduzido o processo eleitoral", disse hoje à Lusa o presidente do Estoril-Praia, Tiago Ribeiro, um dos subscritores da carta.

A ideia, acrescentou o responsável do Estoril-Praia, é "discutir com o presidente da FPF uma solução para o impasse na Liga", para que os campeonatos "não fiquem em risco".

"Vamos tentar encontrar, com o presidente da FPF, uma solução séria, legal e viável para o futebol português", salientou.

O presidente da LPFP, Mário Figueiredo, foi reeleito na sequência de um polémico processo eleitoral no qual a sua lista foi a única admitida a votos (o presidente da assembleia-geral da LPFP rejeitou as restantes listas alegando irregularidades processuais).

No seguimento, o Estoril-Praia e o Vitória de Guimarães avançaram com uma providência cautelar visando a nulidade das eleições. Entretanto, um tribunal do Porto suspendeu a deliberação da Assembleia-Geral da Liga em que foi reeleito Mário Figueiredo.

Também em declarações à agência Lusa, o presidente da Oliveirense, outro dos subscritores do pedido de reunião, quer saber a posição do líder federativo quanto ao processo eleitoral na Liga.

"Penso que só há duas hipóteses: a aceitação das listas que foram rejeitadas, porque consideramos que os motivos invocados não são corretos nem legais, ou promover um novo ato eleitoral", disse José Godinho.

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