Comentário: Triunfo claro do Braga 'apadrinha' regresso do Boavista

A vitória dos minhotos justifica-se plenamente, apesar de alguns bons períodos das "panteras", sobretudo na primeira parte.

A equipa orientada pelo antigo internacional português Petit pagou cara a inexperiência no principal escalão do futebol português, tendo sofrido os primeiros golos nas fases iniciais dos dois períodos de jogo.

O Sporting de Braga mostrou segurança defensiva, ideias arrumadas a meio-campo, com destaque para o reforço Pedro Tiba, e eficácia no ataque, credenciais que estiveram longe da "Pedreira" na época passada.

Destaque no primeiro "onze" oficial de Sérgio Conceição para a presença de quatro caras novas - Kritciuk, Marcelo Goiano, Tiago Gomes e Pedro Tiba -, enquanto no Boavista, que trouxe a Braga algumas centenas de adeptos, apenas João Dias e Tengarrinha sabiam o que era jogar na I Liga.

Apesar disso, até pertenceu à equipa do Bessa a primeira jogada de perigo, logo aos 20 segundos de jogo, mas na resposta imediata, ainda não se tinha cumprido um minuto de jogo, Pedro Tiba inaugurou o marcador rematando de pronto, após um excelente passe de Éder, aproveitando a "macieza" da defesa boavisteira.

O jogo entrou depois numa toada de equilíbrio, muito disputado a meio-campo, e só aos 30 minutos surgiu uma real ocasião de golo, tendo o Boavista ficado perto de empatar quando o remate de Brayan, ainda cortado por Alan, saiu perto da baliza.

A segunda parte começou como a primeira, com um golo bracarense logo nos primeiros segundos, desta vez com Ruben Micael a rematar de primeira após um excelente trabalho individual de Rafa.

O Boavista sentiu muito este golo e teve cerca de 15 minutos de desnorte defensivo, período durante o qual o Braga podia ter aumentado o marcador, como aos 57 minutos, por Éder.

O ponta de lança marcaria mesmo, mas de grande penalidade, aos 84 minutos, que puniu uma falta de Fábio Ervões, que seria expulso por acumulação de cartões amarelos, sobre o próprio Éder.