José Mota afirmou hoje, na apresentação oficial como novo treinador do Gil Vicente, que vai enfrentar “mais um desafio” na carreira no comando técnico dos gilistas, prometendo ser “exigente” com o clube da Primeira Liga.
O primeiro objetivo para o novo técnico será “trabalhar, em termos mentais, este grupo, que possui muito mais potencial do que aquele que tem demonstrado” e procurar que a equipa tenha “estabilidade e atitude”.
“No fundo, a minha obrigação é ser exigente. É mais um desafio na minha carreira. Sei da dimensão que o Gil Vicente tem e daquilo que precisa. É um clube ambicioso, com passado, um grande presente e um risonho futuro, por isso aceitei com agrado este convite”, disse o substituto de João de Deus.
Relativamente ao próximo jogo para o campeonato, frente ao Paços de Ferreira, clube que orientou em duas ocasiões, num total de quase dez anos, José Mota admitiu que o emblema pacense lhe diz muito, mas que agora será seu adversário, na quarta jornada da Primeira Liga.
Para já, o novo técnico assinou contrato até final da época, mas o presidente do Gil Vicente, António Fiúza, referiu que este novo projeto está pensado para três ou quatro anos.
“[José Mota] Trata-se de um homem com provas dadas no futebol português, experiente, com doze anos de primeira liga e mais de 300 jogos. Já passou por diversos clubes com muitas dificuldades e soube sempre ultrapassá-las”, frisou o líder do clube de Barcelos.
O dirigente manifestou-se convicto que José Mota “vai dar a volta a este início de época”, marcado pelas derrotas nas três primeiras jornadas, e abraçar o projeto que tem em mente.
Sobre o anterior técnico, o presidente do Gil Vicente considerou que João de Deus “foi sempre um bom profissional, mas os resultados é que não foram os desejados”.
“A sua saída só se deveu à atitude da equipa na pré-época e neste início de campeonato. Como era preciso dar um ‘abanão’, falei na tolerância zero logo após o primeiro jogo. É que eu sou o maior responsável e estou aqui para dar a cara”, frisou o dirigente.