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Comentário: Vitória tangencial, mas segura, do PSV sobre o Estoril

O PSV Eindhoven venceu hoje por 1-0 o Estoril-Praia, em jogo da primeira jornada do grupo E da Liga Europa de futebol, uma vitória tangencial, mas tranquila da equipa holandesa, que comandou o jogo de princípio a fim.

Comentário: Vitória tangencial, mas segura, do PSV sobre o Estoril

Houve um período a meio da segunda parte em que o Estoril foi mais atrevido, conseguiu estender o jogo até à área holandesa, expondo-se mais, mas a verdade é que faltou depois qualidade na fase de definição para que o golo do empate se tornasse realidade.

A melhor situação de golo do Estoril surgiu aos 62 minutos, quando uma abertura para o lado esquerdo apanhou Kuca isolado na área face à entrada precipitada de Willems, que tentou cortar a bola e foi batido, mas o cabo-verdiano atrapalhou-se com a bola, demorou uma eternidade a preparar o remate e acabou por permitir que um adversário desviasse a trajetória da bola.

O PSV foi dominador durante toda a primeira parte, forçando o Estoril a defender com o bloco baixo, mas foi preciso um erro não forçado da defesa estorilista para que chegasse à vantagem, aos 25 minutos, na transformação de um penálti pelo seu ponta de lança Luuk de Jong.

O central Bruno Miguel, com a bola perfeitamente ao alcance, ao procurar o alívio, não acertou na bola, forçando o seu colega Mano a ir à dobra e a cometer falta para penálti, um erro que perante uma equipa superior e numa competição europeia se paga caro.

A equipa holandesa poderia ter dado o “xeque-mate” na partida aos 35 minutos, quando introduziu a bola pela segunda vez nas redes de Kieszek, por Wijnaldum, mas o árbitro assistente do escocês Bobby Madden assinalou um fora de jogo inexistente ao internacional holandês.

O Estoril lá ia com dificuldade, e graças à boa exibição do guarda-redes polaco Kieszek, sustendo o caudal ofensivo do PSV – que é um dos três “grandes” da Holanda, e tem uma equipa superior à portuguesa –, mas pecava por uma macieza e falta de agressividade a defender que não se usam a este nível de competição.

Na segunda parte, o Estoril já deu uma imagem mais consentânea com o seu real valor, conseguiu em vários períodos sacudir a pressão do adversário e dar profundidade ao seu jogo, estendendo-o à área holandesa, mas, depois, faltou qualidade nas ações no último terço para que estas pudessem ter consequências para a baliza do PSV.

José Couceiro ainda tentou uma derradeira cartada com as entradas de Arthuro e Babanco, aos 73 minutos, para os lugares de Bruno Lopes e Tó Zé, o primeiro sempre muito desamparado e o segundo incapaz de ser o elo entre o meio-campo e o seu ponta de lança, pouco esclarecido com a bola nos pés e sem andamento para o ritmo do jogo.

É verdade que o Estoril ganhou alguma vivacidade nos seus movimentos ofensivos, mas o PSV, com a vantagem de um golo, optou por segurá-la, não correndo riscos, trocando a bola e deixando o tempo escoar sem que a equipa portuguesa revelasse capacidade para ameaçar o empate.

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