O FC Porto visita sexta-feira o Sporting ainda combalido pelo inesperado deslize caseiro com o Boavista (0-0) e obrigação de uma exibição e resultado convincentes, que mantenham a ilusão dos adeptos à altura do investimento feito.
Se a entrada na Liga dos Campeões, com expressivos 6-0 ao “modesto” BATE Borisov, foi animadora, os últimos resultados na I Liga – e a ausência de uma exibição de “encher o olho” na competição - têm feito serenar o otimismo em torno de uma equipa de imensa qualidade e com consistentes soluções.
Apos dois empates consecutivos (1-1 na visita ao Vitória de Guimarães e o 0-0 de domingo), a equipa de Julen Lopetegui chega a Alvalade a dois pontos do líder Benfica e com mais dois do que o Sporting, sexto, e uma derrota até pode atirar os “dragões” para fora dos lugares Europeus, à sexta jornada.
Demasiado cedo, os portistas estão proibidos de perder pontos, sujeitando-se a ficar a cinco do Benfica, sobre quem já tiveram mais dois, o que colocaria demasiadas questões e afetaria o ânimo de quem sonha fazer muito esta época.
Lopetegui tem apostado na rotação do plantel, tendo já dado a titularidade a 20 jogadores – tem insistido que, no FC Porto, não há titulares - em apenas oito desafios oficiais: a ideia de jogo é sempre a mesma, mas as constantes mutações na equipa dificultam a criação de rotinas.
O FC Porto tem apostado na filosofia de posse de bola, na qual tem superado todos os adversários, mas nem sempre esse domínio nas estatísticas se tem traduzido em resultados, faltando, por vezes, ideias mais soltas e maior objetividade no ataque à baliza.
Os “dragões” devem estar perto da máxima força: o jovem criativo Óliver Torres parece recuperado de lesão – luxação no ombro direito, que o deixou fora de competição quase um mês – e pode ser uma das chaves da resposta que o FC Porto deseja dar a quem duvide do seu poder.
Expulso aos 25 minutos do empate com o Boavista, Maicon obrigará a um novo eixo defensivo (provavelmente, Marcano vai juntar-se a Martins Indi) numa equipa que já não passa sem Brahimi, o “criador” argelino que tem “veludo” nos pés e faz lembrar Rabah Madjer, o compatriota que jamais será esquecido.
O FC Porto continua o processo de integração de mais de uma dúzia de reforços: se a defesa tem brilhado, tendo sofrido apenas um golo, já as “perolas” do ataque justificavam maior produtividade, resumida a sete golos (cinco de Jackson Martinez), marca superada por cinco outras equipas, incluindo o rival de sexta-feira.
Confira aqui tudo sobre a competição.
Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.