Uma exibição categórica do Paços de Ferreira garantiu hoje a vitória por 2-0 sobre o Belenenses, que desperdiçou a possibilidade de ascender ao segundo lugar da Primeira, no jogo que encerrou a sexta jornada.
Urreta, num "chapéu" perfeito, fez o primeiro golo dos pacenses, aos 19 minutos, e Bruno Moreira, aos 63, fechou a contagem, confirmando o quarto triunfo do Paços frente ao Belenenses na Capital do Móvel, em 13 encontros para I Liga.
Com este resultado, o Paços de Ferreira ascendeu ao nono lugar, com oito pontos, a dois do Belenenses, que manteve a oitava posição.
Minhoca, no Paços de Ferreira, e Nelson, no Belenenses, ambos por lesão, foram substituídos nos "onzes" por Manuel José e João Meira, respetivamente, nas únicas alterações relativamente à última jornada na I Liga.
Os locais entraram dominadores, com um futebol apoiado e a toda a largura do campo, face a um Belenenses mais de contenção, mas com critério nas saídas em transição, em especial quando Deyverson e Miguel Rosa foram trocando de posições e libertaram Sturgeon, provocando alguns desequilíbrios no contragolpe.
Com a preocupação das duas equipas em jogarem futebol, o Paços foi sempre mais ameaçador, tanto na exploração da zona central, através de iniciativas dos médios ou arrancadas dos laterais, como dos corredores, beneficiando da grande vocação ofensiva de Jaílson e Hélder Lopes.
Manuel José, aos sete minutos, ensaiou o primeiro remate do jogo, após jogada de envolvimento coletivo do Paços, num lance que inspirou Urreta, aos 18, mas o passe para Bruno Moreira acabou num remate torto.
A resposta do Belenenses surgiu no minuto seguinte, num passe largo para Deyverson, na esquerda, mas o centro atrasado para Miguel Rosa esbarrou na defesa pacense.
Na sequência do lance, os locais "descobriram" Urreta na esquerda e o uruguaio, isolado, na área, frente a Matt Jones, fez um "chapéu" com as medidas certas e inaugurou o marcador, num lance de grande qualidade técnica.
O Belenenses reagiu bem à desvantagem e, até ao intervalo, com um futebol mais direto e menos trabalhado do que os locais, equilibrou mais a posse de bola e repartiu os lances de perigo com o Paços - dois para cada lado e trabalho de qualidade dos dois guarda-redes.
A formação do Restelo esteve perto do empate no reatamento, mas Rafael ofereceu o corpo ao remate de Deyverson e, apesar do maior controlo pacense, a incerteza no resultado manteve-se até aos 63 minutos, quando Bruno Moreira, aproveitando uma bola dividida de Cícero e João Meira, após insistência de Hélder Lopes, fez o 2-0.
Este lance abalou o ânimo dos forasteiros e moralizou os locais, que, até final, numa exibição sempre com nota alta, poderiam ter ampliado a vantagem.
Cícero trabalhou muito, mas não teve felicidade na finalização, e seria Vasco Rocha, aos 87 minutos, em mais um lance iniciado com um toque de classe do internacional uruguaio Urreta a acertar no ferro da baliza de Matt Jones.
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