Júlio César e Jardel ausentes no Benfica para jogo com o Arouca

"O que aconteceu na época passada frente ao Arouca [2-2] é um aviso e temos o máximo de respeito por todos os adversários. Vamos ter um Arouca que vai tentar defender bem e surpreender no contra-ataque. São estratégias que estamos habituados e vamos ver se temos capacidade para solucionar todos os problemas, pois o grande objetivo é vencer e somar mais três pontos", disse Jorge Jesus na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de domingo.

Jorge Jesus anunciou que o guarda-redes Júlio César e o defesa Jardel, que se lesionou no jogo com o Bayer Leverkusen, para a Liga dos Campeões (derrota por 3-1), vão falhar o jogo devido a problemas físicos.

"Jardel vai ficar de fora porque se lesionou. O Júlio César não vai jogar. Depois do Campeonato do Mundo esteve parado e temos que lhe dar condições físicas para não ter problemas quando jogar", frisou.

O técnico disse que vai escolher entre César e Lisandro para jogar no lugar de Jardel e anunciou que o avançado Jonas vai fazer a sua estreia nos convocados.

"Está com um nível físico bom e o Jonas vai ser convocado para o jogo. Vai ser a estreia dele e acreditamos no seu valor", salientou.

Jorge Jesus rejeitou depois a ideia que a equipa possa estar pouco confiante devido à derrota a meio da semana no jogo da Liga dos Campeões, lembrando que o Benfica é o líder do campeonato.

"O Benfica é líder do campeonato e o líder não entra com falta de confiança. Quem está em primeiro tem que estar confiante", disse.

O treinador dos "encarnados" reafirmou que o grande objetivo do Benfica é o campeonato, mas garante que a equipa vai procurar discutir todas as competições em que está inserida, explicando que na Liga dos Campeões vão procurar passar a fase de grupos.

Sobre Samaris e Cristante, dois jogadores que têm alinhado na posição de médio defensivo, Jorge Jesus explicou que os jogadores precisam de tempo para se adaptarem à equipa.

"São dois jogadores que jogam numa posição específica onde tem que haver uma grande conhecimento tático das ideias da equipa. Nessa posição exigimos determinados valores e não é fácil um jogador chegar e conhecer. Isso demora algum tempo", afirmou, lembrando os casos de Witsel, Javi Garcia ou Matic.

Em relação às arbitragens, o técnico defendeu que todos têm o direito de falar.

"O Lopetegui, eu e todos os treinadores, quando acham que devem criticar o árbitro, criticam. Eu quando acho que devo criticar, critico ou elogio. O treinador do FC Porto também tem esse direito", concluiu.