O jogo de sábado entre o Sporting da Covilhã e o Benfica, da terceira eliminatória da Taça de Portugal de futebol, foi considerado hoje pelas forças de segurança um "evento de risco elevado".
O comandante da GNR da Covilhã, João Pimparel Sousa, justificou, em conferência de imprensa, a classificação, referindo que o nível de risco foi atribuído por a lotação do estádio - sete mil pessoas - estar esgotada e de pelo menos 20 por cento dos lugares serem ocupados pela equipa visitante, tendo em conta os bilhetes vendidos pelo Benfica.
Na conferência de imprensa, realizada hoje na sede do Sporting da Covilhã, o comandante da GNR mencionou ainda a pouca rotina na região a lidar com eventos desta dimensão.
"Na região, este tipo de eventos desportivos não são frequentes", referiu João Pimparel Sousa, embora tenha sublinhado a apredizagem adquirida durante o estágio da selecção portuguesa de preparação para o Mundial de 2010, disputado na África do Sul.
Embora não tenha querido adiantar o número de efetivos mobilizados, João Pimparel Sousa informou que, além dos elementos do Comando Territorial de Castelo Branco, vai existir um reforço da Unidade de Intervenção com base em Lisboa e Porto.
O número de elementos do contingente, frisa, "é o que a GNR considera adequado para assegurar a tranquilidade do público".
As portas do Complexo Desportivo da Covilhã abrem às 17:45, duas horas antes do início do jogo, e o perímetro de segurança à volta do recinto é fechado às 15:00.
Fausto Batista, vice-presidente do Sporting da Covilhã, avisa que nessa zona de segurança só entra quem estiver na posse do bilhete e lembrou que vai ser feita uma revista minuciosa à entrada e pede ao público que vá com antecedência para o estádio.
"Vamos fazer com que seja um dia de festa e que o que fique é o espetáculo desportivo", apela Fausto Batista.
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