Comentário: Belenenses ultrapassa Sporting com triunfo sobre o Boavista

O emblema de Belém assegurou o triunfo na primeira parte do encontro, com tentos de Deyverson (14 e 30 minutos) e Miguel Rosa (34), sendo que, pelo meio, Brito (16) ainda igualou a contenda.

Com este triunfo, os "azuis" subiram ao quinto lugar, somando os mesmos 17 pontos do Paços de Ferreira (quarto) e mais um do que o Sporting (quinto), enquanto o Boavista se mantém próximo dos lugares de "perigo".

A formação do Restelo transportou para o jogo a eficácia que se pede a qualquer equipa de futebol, particularmente no primeiro tempo, durante o qual concluiu com êxito as três ocasiões de golo criadas e praticamente sentenciou a quinta vitória na prova.

Os boavisteiros até poderiam ter aproveitado para se colocar em vantagem, na sequência de uma desatenção de João Meira, mas seriam mesmo os "azuis" a inaugurar o marcador, por intermédio de Deyverson, que correspondeu da melhor forma a um cruzamento de Miguel Rosa.

A resposta do Boavista não demorou e, dois minutos volvidos, Brito agradeceu o erro de Bruno China, entrou na área e bateu um desamparado Matt Jones, perante o olhar incrédulo dos adeptos da casa, que, pouco depois, viram o guardião inglês salvar um potencial autogolo de Gonçalo Brandão.

Contudo, as fragilidades do conjunto visitante vieram à "tona" no espaço de quatro minutos e aproveitou o Belenenses para construir a confortável vantagem com que se chegou ao intervalo, primeiro por Deyverson (igualou Jackson Martínez e Maazou na lista de melhores marcadores, com sete golos) e, depois, num cabeceamento de Miguel Rosa, "à ponta de lança".

Se os primeiros 45 minutos reservaram quatro golos para os espetadores que se deslocaram ao Restelo, num final de dia chuvoso, a etapa complementar ficaria aquém das expetativas, com poucas oportunidades de parte a parte.

Miguel Rosa ainda fez crer que o resultado não estaria fechado, ao alvejar a baliza à guarda de Mika, mas apenas à entrada para os últimos 20 minutos seria possível vislumbrar novo lance de perigo, quando Brito desperdiçou soberana ocasião para reduzir a diferença.